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Economia

Dívida do governo pode ultrapassar os 100% do PIB em 2020

A tragédia econômica da dupla Michel Temer e Henrique Meirelles deve deixar consequências de longo prazo para o Brasil; a dívida bruta do governo geral pode superar em 2020 os 100% do PIB (Produto Interno Bruto, medida de produção e renda do país), segundo cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI) divulgados nesta segunda (9); o órgão do Senado, que acompanha as contas públicas, revisou seus cenários usando novas estimativas para taxa básica de juros, crescimento do PIB, inflação e resultado primário do governo (receitas menos gastos, excluindo os juros da dívida)

Brasília - Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente Michel Temer durante anuncio do pacote de medidas econômicas (Beto Barata/PR) (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - A dívida bruta do governo geral pode superar em 2020 os 100% do PIB (Produto Interno Bruto, medida de produção e renda do país), segundo cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI) divulgados nesta segunda (9).

O órgão do Senado, que acompanha as contas públicas, revisou seus cenários usando novas estimativas para taxa básica de juros, crescimento do PIB, inflação e resultado primário do governo (receitas menos gastos, excluindo os juros da dívida).

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Nos três (básico, otimista e pessimista), a porcentagem da dívida sobre o PIB foi elevada e o tempo que levará para que ela comece a cair foi alongado. Isso ocorre mesmo com a nova previsão para a taxa de juros básicos nominais ao final deste ano reduzida de 9% para 7%.

Juros menores teriam três efeitos positivos: a) diminui o custo da dívida; b) estimula o investimento e o consumo, levando a mais arrecadação e melhor resultado nas contas do governo; c) leva a maior crescimento econômico, elevando o denominador da relação dívida/PIB.

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No entanto, no médio prazo, o efeito é anulado pela piora nas projeções para o deficit primário de 2017, de R$ 142,9 bilhões em junho para R$ 154 bilhões neste mês.

O cenário pessimista, o segundo mais provável, de acordo com o órgão, leva em consideração os riscos de insolvência do setor público, já que a margem fiscal –espaço para cortes nas despesas discricionárias– é decrescente e deve se esgotar em 2019.

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As informações são de reportagem de Ana Estela de Sousa Pinto na Folha de S.Paulo.

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