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Economia

Dólar fecha a R$ 5,82; Ibovespa tem queda de 1,5%

Mercado mostra perdas em mais um dia de preocupações com o coronavírus

Dólar tem maior queda semanal em mais de um ano após Fed (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)
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Infomoney - O Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira (11), dia de forte volatilidade, pressionado pelas blue chips de commodities. Petrobras e Vale caíram forte, e os bancos, que durante boa parte da sessão mantiveram o índice em terreno positivo, perderam força no final. Itaú subiu 0,27%, Bradesco caiu 1,5% e Banco do Brasil teve ganhos de 0,63%. Para mais destaques de ações clique aqui.

No caso da petroleira, a manhã chegou a ser de alta com notícia de que a Arábia Saudita irá promover cortes adicionais na produção de petróleo para impedir uma desvalorização maior nos preços, mas à tarde essa tendência foi revertida. O barril do Brent teve queda 2,62% a US$ 30,15 e o barril do WTI ficou praticamente estável, com leve variação positiva de 0,12% a US$ 24,77.

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Lá fora, ações do setor de tecnologia ajudaram o índice S&P 500 a reverter as perdas do início da sessão e a fechar estável, ao mesmo tempo em que o Nasdaq registrou sua sexta alta seguida, avançando 0,78%. Já é a maior sequência de ganhos do benchmark de empresas tecnológicas dos Estados Unidos em todo o ano de 2020.

Por aqui, o Ibovespa fechou em queda de 1,49% a 79.064 pontos com volume financeiro negociado de R$ 21,384 bilhões. Já o dólar futuro para junho registra ganhos de 1,31% a R$ 5,825. O dólar comercial subiu 1,47%, a R$ 5,8217 na compra e R$ 5,8242 na venda.

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No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 subiu dois pontos-base a 3,26%, o DI para janeiro de 2023 avançou três pontos-base a 4,44% e o DI para janeiro de 2025 teve alta de quatro pontos-base a 6,44%.

As bolsas internacionais registraram desempenhos mistos em meio a preocupações de que o coronavírus ressurja em países como a Coreia do Sul, algo que prejudica os planos de reabertura econômica mesmo dos países que já passaram pelo pico da pandemia. Na Alemanha, a disseminação da Covid-19 voltou a se acelerar e ontem foram registrados 667 novos casos.

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Não obstante, na Grã-Bretanha, funcionários que não podem trabalhar em home office foram instruídos a voltar hoje às empresas, mas evitando, se possível, o transporte público. As viagens de carro passaram a ser permitidas entre cidades. As escolas só reabrirão em 1º de junho. Na França, as medidas de reabertura são mais ousadas, com a maioria do comércio e dos serviços, como as barbearias, reabrindo hoje, informa a CNBC.

Já no Brasil, o mercado aguarda a confirmação do veto presidencial à ampliação das categorias de servidores públicos que continuarão a receber reajustes de salários apesar da crise. A medida foi aprovada no Congresso como contrapartida à ajuda do governo aos estados. Tudo isso em uma semana crucial para a investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR) da suposta intervenção do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

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Entre os indicadores, o Relatório Focus do Banco Central mostrou que os economistas do mercado financeiro agora esperam uma contração de 4,11% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020. Na semana passada, a projeção era de uma queda de 3,76%. Já para 2021, as expectativas foram mantidas em crescimento de 3,2%.

A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por sua vez, foi reduzida de 1,97% para 1,76% em 2020 e cortada também de 3,3% para 3,25% em 2021.

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Também destaca-se no Focus a manutenção das estimativas para o dólar em R$ 5,00 para 2020 e elevação de R$ 4,75 para R$ 4,83 para 2021. Por fim, a expectativa para a taxa básica de juros, Selic, caiu de 2,75% para 2,50% ao ano em 2020 e de 3,75% para 3,50% ao ano em 2021.

Ainda no radar, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que se houver uma depressão econômica, o governo irá “chuveirar dinheiro na economia inteira. “Segundo o ministro, o Banco Central “está em transição, fazendo experimento, saindo do cercadinho convencional daqui até o fim do ano” e, por isso, governo pediu, na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do orçamento de guerra, para aumentar as possibilidade de atuação do BC.

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“Se a recessão virar depressão pelo menos já estamos no meio do caminho”, afirmou Guedes, que disse não vislumbrar aumento de impostos após matéria do Globo citar que há estudo para volta da CPMF.

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