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Economia

Dólar sobe 1% com resistência sobre reforma da Previdência

O dólar fechou com alta de 1 por cento nesta quarta-feira, chegando perto do patamar de 3,15 reais, com os investidores cautelosos diante da cena política e possíveis dificuldades que o governo do presidente Michel Temer terá para aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional

Dolar-Moeda estrangeira (Foto: Gisele Federicce)
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Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou com alta de 1 por cento nesta quarta-feira, chegando perto do patamar de 3,15 reais, com os investidores cautelosos diante da cena política e possíveis dificuldades que o governo do presidente Michel Temer terá para aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional.

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O dólar avançou 1,09 por cento, a 3,1472 reais na venda, depois de ter batido a máxima a 3,1490 reais no dia. O dólar futuro tinha alta de cerca de 1,25 por cento no final da tarde.

"Provavelmente está caindo a ficha do mercado. Serão duas semanas de intensas negociações", comentou o gerente da mesa de câmbio do banco Ourinvest, Bruno Foresti.

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O governo cedeu à pressão da oposição e concordou em adiar a votação da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados para o início de maio, depois de ter colocado como objetivo começar a apreciação já na semana que vem.

A reforma da Previdência é considerada essencial para colocar as contas públicas do país em ordem. Na véspera, o governo já havia aceitado modificar pontos importantes do texto original, como idade mínima de aposentadoria para mulheres, para tentar garantir a votação da matéria.

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O humor dos investidores já havia sido atingido após o governo, na noite passada, ser derrotado na votação de urgência para a reforma trabalhista na Câmara dos Deputados, considerado um "mau sinal" dentro do próprio Palácio do Planalto.

"A derrota no pedido de urgência da reforma trabalhista, que é um projeto mais popular, indica que o governo vai ter que se mobilizar ainda mais", comentou mais cedo um profissional da mesa de uma corretora local.

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Especialistas consultados pela Reuters avaliaram que as mudanças ao texto do governo devem fazer com que os gastos com aposentadorias e pensões continuem crescendo em ritmo acelerado nas próximas duas décadas e fazer com que o teto dos gastos públicos perca eficácia já em 2026.

A expectativa é de que a cautela predomine nos negócios nos próximos dias, com o mercado sensível ao noticiário sobre a Previdência e diante de mais um feriado que deixará o mercado doméstico fechado na sexta-feira.

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O Banco Central vendeu, pelo terceiro dia seguido, mais um lote de 16 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem do vencimento de maio. Dessa forma, já rolou 2,4 bilhões de dólares do total de 6,389 bilhões de dólares.

O dólar também ganhou tração ante o real influenciado pelo cenário externo. Frente a uma cesta de moedas, o dólar atingiu a máxima da sessão após o Parlamento britânico ter aprovado eleição antecipada, convocada pela premiê Theresa May, para que fortaleça a posição do governo no processo de saída do país a União Europeia.

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