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Economia

É bom segurar os foguetes com a queda da inflação

Para Fernando Brito, editor do Tijolaço, a divulgação do "primeiro índice econômico de janeiro, o Índice Geral de Preços do primeiro decêndio, recomenda muita cautela a quem está prevendo um mar de rosas na inflação de 2017;  número, que havia registrado alta de 0,2% no mesmo período em dezembro, pulou para 0,86% e sem captar a alta do diesel e os aumentos de preços em reajustes de contratos e tarifas que se altera com a virada do ano; "Até agora, o mercado brasileiro acha que o cowboy vai chegar no saloon dizendo: dá licença, posso entrar, por favor?", comenta

SÃO PAULO, SP, BRASIL, 03-12-2011, 11h00: Consumidores conferem produtos em loja da rede Walmart, em São Paulo (SP), após redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O governo anunciou em 1º de dezembro de 2011 um pacote de redução de tribut (Foto: Paulo Emílio)
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Por Fernando Brito, no Tijolaço 

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O primeiro índice econômico de janeiro, o Índice Geral de Preços do primeiro decêndio, recomenda muita cautela a quem está prevendo um mar de rosas na inflação de 2017.

O número, que havia registrado alta de  0,2% no mesmo período em dezembro, pulou para 0,86% e sem captar a alta do diesel e os aumentos de preço da chamada “inflação gregoriana”, a de reajuste de contratos e tarifas que se altera com a virada do ano.

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Como já se havia antecipado nos índices que refletiam preços do atacado em dezembro, também nessa medição foi o grande fator de influência na alta: passaram de uma variação de  0,3% para 1,13%.

Diz a Fundação Getúlio Vargas, responsável pela apuração do índice:

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“Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de   -4,97% para 1,96%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,90%, ante -0,01%, no mês anterior. A principal contribuição para este avanço partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção,que passou de -3,70% para 3,11%.

Antes do aumento do diesel, frise-se.

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Os índices de preço ao consumidor continuam mais modestos, mas em alta: passaram da estabilidade ( -0,02%) para uma alta de 0,4%, sem que ainda estejam computados reajustes das mensalidades escolares e das tarifas de transporte público.

Este ano, com um dezembro chuvoso no Sudeste, ainda não se registraram as altas tradicionais do preço de legumes e hortaliças, que influem mais no preço ao consumidor dos que qualquer 0,5% a mais ou a menos na Taxa Selic.

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E sobre tudo isso, paira o enigma, que parece estar sendo pouco considerado aqui, da posse de Donald Trump sobre o dólar.

Até agora, o mercado brasileiro acha que o cowboy vai chegar no saloon dizendo: dá licença, posso entrar, por favor?

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