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Economia

É necessário resgatar o papel histórico da Petrobras, diz presidente do Clube de Engenharia

Presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino, disse ver com preocupação o desmonte da Petrobras e a entrega dos blocos do pré-sal a multinacionais do setor de petróleo; para ele, "a entrega do nosso petróleo e o desmonte da Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento industrial, responsável por uma cadeia de mais de 5.000 fornecedores, nacionais e estrangeiros, é o símbolo maior da deliberada agressão ao nosso patrimônio"; Celestino também criticou a política econômica do governo Michel Temer ao afirmar ser "inadmissível que as políticas públicas não tenham como prioridade a manutenção dos empregos"

Presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino, e Petrobras .2 (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino, disse ver com preocupação o desmonte da Petrobras e a entrega dos blocos do pré-sal a multinacionais do setor de petróleo. Para ele, "a entrega do nosso petróleo e o desmonte da Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento industrial, responsável por uma cadeia de mais de 5.000 fornecedores, nacionais e estrangeiros, é o símbolo maior da deliberada agressão ao nosso patrimônio". Celestino também criticou apolítica econômica do governo Michel Temer ao afirmar ser "inadmissível que as políticas públicas não tenham como prioridade a manutenção dos empregos".

As crises política e econômica se retroalimentam e não permitem que os efeitos da operação Lava Jato sejam tratados de uma forma que preserve a capacidade gerencial, tecnológica e financeira das nossas maiores empresas de engenharia, pondo a perder patrimônio acumulado há 6 décadas. Observe-se, por exemplo, o que ocorre hoje com a Volkswagen: pilhada em fraude a mais de 8 milhões de clientes, é objeto de pesadíssimas multas, processos judiciais, cíveis e penais, mas não deixou de produzir um só veículo. Continua a sustentar empregos, a pagar impostos, a contribuir para o desenvolvimento dos países em que atua. Aqui, são impedidas de trabalhar, levando ao desemprego milhares de engenheiros e demais trabalhadores", disse Celestino em entrevista ao blog do jornalista Sidney Rezende.

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"O impeachment da presidente Dilma, que não cabe aqui analisar, colocou no poder um bloco de forças que tem como principal preocupação se livrar da Lava Jato e desconstruir, com a rapidez possível, as conquistas políticas, econômicas e sociais que são o arcabouço da sociedade brasileira de hoje", avaliou. "O atual governo não tem legitimidade para desconstruir o país, pois não é oriundo do voto popular. É necessário estabelecer ampla aliança de todas as forças vivas da nação, com foco na manutenção da democracia, na garantia dos direitos econômicos e sociais conquistados desde os anos 30, no combate ao desemprego e na preservação do patrimônio nacional. No limite, a solução poderá ser a antecipação da eleição direta do presidente da República. O risco que corremos, a prevalecer a atual política, é o de uma convulsão social", completou.

Celestino disse, ainda, que "é necessário resgatar o papel histórico da Petrobras, uma das maiores petroleiras do mundo, e devolver-lhe a condição de âncora do nosso desenvolvimento industrial. Concluir empreendimentos inacabados, manter a política de conteúdo local e cancelar a isenção fiscal que goza o setor de óleo e gás são medidas indispensáveis à retomada do desenvolvimento. A bem da verdade o desmonte da Petrobras começou na gestão Bendine. Parente apenas dá continuidade à dilapidação dos ativos da empresa", disparou.

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Leia a íntegra da entrevista.

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