Efeitos da crise: média de reajuste salarial de 2016 foi a pior em 13 anos
Os reajustes salariais no Brasil tiveram variação real negativa pela primeira vez desde 2003; descontada a inflação, os trabalhadores viram a remuneração cair em média 0,52% em 2016, de acordo com levantamento do Dieese; os números baixos coincidem com o ano do golpe contra a presidente deposta Dilma Rousseff e início do governo de Michel Temer, que ao lado de Henrique Meirelles, pouco fez para tirar a economia do brasileira da mará baixa
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247 - Os reajustes salariais no Brasil tiveram variação real negativa pela primeira vez desde 2003. Descontada a inflação, os trabalhadores viram a remuneração cair em média 0,52% em 2016, de acordo com levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
A proporção de reajustes abaixo da inflação no ano passado quase dobrou em relação a 2015, passando de 18,7% para 36,7%. Na outra ponta, os reajustes acima da inflação atingiram o segundo menor patamar da série histórica do Dieese, iniciada em 1996.
Em 2016, 18,9% dos reajustes ficaram acima do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Apenas 2003 registrou uma proporção menor, de 18,8%.
A maior parte desses reajustes foi pouco acima da inflação, entre 0,01% e 1% superiores ao INPC.
Cerca de 44% dos reajustes foram igual à inflação, maior patamar de toda a série.
Os reajustes parcelados dispararam no ano passado. Se entre 2008 e 2014 eles nunca superaram a faixa de 7%, em 2015 o percentual subiu para 13,7% e, em 2016, para 29,6%.
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