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Economia

Eletrobrás prevê ser privatizada até maio do ano que vem

Antes, a companhia previa para o primeiro trimestre de 2022 a oferta de ações que deverá diluir a participação da União na empresa

Frente do prédio da empresa Eletrobras, no Rio de Janeiro, Brasil (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Eletrobras atualizou o cronograma para a sua privatização, prevendo agora que a operação de "follow-on" ocorra até maio do próximo ano, apontou nesta quarta-feira o presidente da estatal, Rodrigo Limp.

Antes, a companhia previa para o primeiro trimestre de 2022 a oferta de ações que deverá diluir a participação da União na empresa.

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A atualização, segundo o executivo, ocorreu após decisão de realizar a operação com base nos dados do quarto trimestre de 2021, o que gera um prazo de até 134 dias para que ela ocorra.

Em agosto, o executivo havia ponderado que o cronograma que previa o "follow-on" em fevereiro era "desafiador".

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"Estamos bem confiantes e engajados de concluir a operação considerando o resultado anual, o que levaria a operação para o final de abril, mais tardar início de maio", disse Limp, ao ponderar que o processo é "complexo" e tem questões que não estão totalmente no controle da companhia.

O executivo reconheceu ainda possíveis impactos devido à eleição do próximo ano.

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"O que naturalmente pode ter algum reflexo é, a depender de como estiver o cenário eleitoral, pode ter uma volatilidade maior ou menor que pode afetar um pouco o ambiente para fazer a oferta de ações, mas não há impedimentos", disse o presidente.

Nesse caso, o que poderia impedir a operação, segundo Limp, é que conforme previsto em resolução do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) será definido um preço mínimo para ação ser ofertada.

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"Caso o preço resultante da oferta seja inferior ao preço mínimo, a operação não se concretiza".

A empresa manteve ainda a decisão de realizar a capitalização também em Nova York.

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PRÓXIMAS ETAPAS

Ao detalhar o cronograma, Limp afirmou que está prevista para este mês a finalização da contratação do sindicato de bancos para estruturação da operação de "follow-on" e de distribuição do volume de ações a ser emitido pela companhia.

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Também para novembro, o cronograma prevê a conclusão de uma primeira etapa de aprovações necessárias no Tribunal de Contas da União (TCU), relacionadas a uma revisão sobre valores de outorga. No entanto, Limp ponderou que tal etapa poderá ser concluída em dezembro, mas que um atraso maior pressionaria os prazos.

Uma última deliberação do TCU, relacionada a segregação necessária de Itaipu e Eletronuclear, deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2022, nas expectativas de Limp.

"Nossa percepção é que o processo dentro do Tribunal de Contas está dentro da normalidade", frisou Limp.

Outros passos importantes, como revisão de outorga pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e convocação e realização de Assembleia Geral Extraordinária de acionistas, também precisam ser cumpridos.

Limp reiterou que a adesão da Eletrobras ao Novo Mercado, mais alto nível de governança da bolsa paulista B3, está nos planos, mas que não há tempo hábil para que isso ocorra antes da privatização.

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