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Economia

Em meio à crise, presidente do Itaú diz que crédito só cresce depois das eleições

O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, disse, em meio à crise política, que o crédito para grandes empresas só deve voltar a crescer depois das eleições; segundo ele, "as eleições são um elemento de incerteza natural a cada quatro anos"; Bracher indicou o desejo da manutenção de uma política econômica ultraliberal 

O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, disse, em meio à crise política, que o crédito para grandes empresas só deve voltar a crescer depois das eleições; segundo ele, "as eleições são um elemento de incerteza natural a cada quatro anos"; Bracher indicou o desejo da manutenção de uma política econômica ultraliberal  (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Em meio à crise política, o presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, afirmou o crédito para grandes empresas só deve voltar a crescer após as eleições. Segundo ele, o pleito resulta em uma "incerteza natural" sobre os rumos da economia. "Há muito pouco do que é possível aprender a respeito do resultado das eleições até agosto", disse o executivo ao jornal Valor Econômico em referência ao mês em que as chapas serão definidas e anunciadas pelos partidos. Já nas linhas voltadas a pessoas físicas e pequenas empresas, a retomada do crédito vem ocorrendo de forma "vigorosa", segundo o executivo.

"As eleições são um elemento de incerteza natural a cada quatro anos. Trazem sempre, ou com muita frequência, a postergação das decisões de investimento, principalmente por parte das grandes empresas. Nesse sentido, afetam, sim, o crescimento, de forma moderada. Essa talvez seja a principal razão pela qual a gente não vê crescimento na carteira de crédito de grandes empresas. Mas não vejo maiores impactos ainda do processo eleitoral. Naturalmente, investidores se retraem um pouco, mas é assim a cada quatro anos", disse Bracher.

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Segundo ele, "há muito pouco que é possível aprender sobre o resultado das eleições até agosto. Os candidatos ainda não estão claros. Vejo duas linhas de pensamento: uma que diz que o próximo presidente não será um político tradicional. Alguns candidatos se encaixam nisso. Outra leitura diz que o futuro presidente precisa ter características pessoais que o façam aceitável para a maioria, dinheiro para campanha, uma grande base de prefeitos e tempo de televisão. Se você achar que essa é a linha correta, chegará aos outros candidatos".

Ao falar sobre sua preferência eleitoral, o presidente do Itaú revelou que deseja um presidente que mantenha a política econômica ultraliberal e sinalizou apoio a Geraldo Alckmin, do PSDB: "A primeira é estancar o crescimento da dívida pública sobre o PIB. Para isso, precisa fazer a reforma da Previdência. Mas, se fizer só isso, haverá uma grande frustração. Há uma série de outras reformas que visam dar maior produtividade que precisarão ser feitas. Acho importante olhar para o que os candidatos com experiência administrativa fizeram. E quando faço isso fico relativamente tranquilizado. De maneira geral, foram fiscalmente responsáveis e promoveram reformas se preocupando com a produtividade nos seus Estados."

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Leia a íntegra da entrevista

 

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