Em meio ao feirão do pré-sal, Petrobras mantém proposta de reajuste salarial de 1,73%
Petrobras, que vem entregando o pré-sal às multinacionais a preço de banana, informou que apresentou às entidades sindicais proposta para concluir a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, mantendo a oferta de reajuste salarial de 1,73%; nova proposta garante também vigência de dois anos para o Acordo Coletivo de Trabalho, assegurando o reajuste de 2018 de acordo com a inflação; nesta sexta-feira, sindicatos convocaram trabalhadores para mobilizações contra a "retirada de direitos" implementada pelo governo Michel Temer
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Reuters - A Petrobras informou nesta sexta-feira que apresentou às entidades sindicais proposta para concluir a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, mantendo a oferta de reajuste salarial de 1,73 por cento.
A nova proposta, acrescentou a Petrobras, garante também vigência de dois anos para o Acordo Coletivo de Trabalho, assegurando o reajuste de 2018 de acordo com a inflação.
"A expectativa da companhia é que as negociações do ACT 2017 estejam concluídas o quanto antes, já que o atual acordo teve sua vigência prorrogada até 30/11", disse em nota.
Em relação às horas extras, a companhia melhorou a proposta para uma remuneração em 75 por cento naquilo que a empresa atualmente remunera em 100 por cento, um percentual que está acima do que prevê a legislação, disse a empresa. Antes, havia proposto remuneração das horas extras em 50 por cento.
A empresa, porém, manteve a opção de redução de jornada de trabalho com redução proporcional de remuneração, incluindo a possibilidade de os empregados que atuam no regime administrativo flexível ou fixo optarem pela redução de cinco para quatro dias trabalhados por semana.
A redução opcional de jornada de 8 para 6 horas continuará sendo oferecida aos trabalhadores do regime administrativo com horário flexível, segundo a companhia.
Nesta sexta-feira, sindicatos convocaram trabalhadores para mobilizações contra o que chamam de "retirada de direitos" implementada pelo atual governo.
Por Roberto Samora
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