Embraer será vigiada por americano
Advogado americano Alex Rene foi designado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos para vigiar a fabricante de aviões Embraer pelos próximos três anos, fiscalizando as regras de compliance que serão implantadas na companhia; exigência de um vigilante foi feita pela Justiça americana, depois que a empresa brasileira fechou acordo com autoridades americana e brasileira para evitar ser processada por casos de pagamentos de propina para obter contratos de venda de aviões em países da América Central e Ásia, entre 2007 e 2011; multa estipulada foi de US$ 206 milhões, cerca de R$ 680 milhões; Odebrecht e a Braskem que recentemente fecharam acordo com o Departamento de Justiça também terão que contratar monitores
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247 - O advogado americano Alex Rene, do escritório americano Ropes&Gray, foi designado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos para vigiar a fabricante de aviões Embraer pelos próximos três anos, fiscalizando as regras de compliance que serão implantadas na companhia. Sua função também é reportar qualquer novo indício de corrupção que encontre.
Reportagem de Josette Goulart deste sábado, 28, mostra que a exigência de um vigilante foi feita pela Justiça americana, que quer ter certeza de que a companhia vai mudar suas práticas e ter regras fortes para evitar novos casos de corrupção. O monitor é pago pela própria companhia e terá acesso total a qualquer documento, qualquer equipamento ou a qualquer pessoa da companhia ou prestador de serviços, sem precisar de aviso prévio.
A empresa brasileira fechou em meados do ano passado um acordo com as autoridades americana e brasileira para evitar ser processada por casos de pagamentos de propina para obter contratos de venda de aviões em países da América Central e Ásia, entre 2007 e 2011. O caso foi descoberto há seis anos e somente no ano passado teve um desfecho. A multa estipulada foi de US$ 206 milhões, cerca de R$ 680 milhões.
A Embraer é a primeira companhia brasileira a ter esse tipo de vigilância por determinação da Justiça americana, mas não será a única. A Odebrecht e a Braskem que recentemente fecharam acordo com o Departamento de Justiça também terão que contratar monitores.
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