Empresários dizem que Bolsonaro é obstáculo para negócios no Mercosul
Setor privado tenta desde o início do ano estabelecer um diálogo com o governo sobre tarifas aplicadas ao Mercosul e cobram mais transparência nos acordos, mas presidente segue em silêncio sobre o tema
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Da revista Fórum – Empresários da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Coalização Empresarial Brasileira (CEB) mandaram quatro cartas formais entre maio e outubro deste ano aos ministérios da Economia e de Relações Exteriores de Jair Bolsonaro (PSL) para pedir mais transparência por parte do governo nas negociações com o Mercosul. No entanto, após inúmeras tentativas, Bolsonaro segue em silêncio sobre o tema e postura preocupa empresários.
Em todos os textos, o setor privado pede que o governo promova “consultas públicas” sobre a reforma da Tarifa Externa Comum (TEC), conjunto de impostos de importação aplicados pelos membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). A reforma da TEC é essencial no setor, sendo considerada uma das que mais afeta o dia a dia das empresas, perdendo só para a tributária.
As cartas não são assinadas não só pela CNI, mas também por suas congêneres na Argentina, Uruguai e Paraguai.
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