Empresários perdem 10% das vendas com o golpe
Levantamento em cima de resultados de 253 empresas não financeiras, feito pelo Valor Data, mostra que a estratégica do PSDB do "quanto pior, melhor", que paralisou o governo eleito da presidente Dilma Rousseff em 20165, e deflagração do golpe com a ascensão de Michel Temer à presidência em 2016, minou a receita das empresas do País; segundo o estudo, houve crescimento consolidado de receita líquida de 0,4% em 2016, na comparação com 2015, o dado é ínfimo, comparado ao avanço médio de 8,2% nos cinco anos anteriores, de 2011 a 2015; excluídas Petrobras, Eletrobras e Vale, as receitas tiveram variação positiva de 0,1% em 2016, contra crescimento anual médio de 10,2% de 2011 a 2015
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247 - Levantamento feito pelo Valor Data, serviços de dados do jornal Valor Econômico, publicado nesta quarta-feira, 5, mostra que a aposta no "quanto pior, melhor", que paralisou o governo eleito da presidente Dilma Rousseff em 20165, e deflagração do golpe com a ascensão de Michel Temer à presidência em 2016, minou a receita das empresas do País.
Segundo o estudo, efeito a partir dos resultados de 253 empresas não financeiras, houve crescimento consolidado de receita líquida de 0,4% em 2016, na comparação com 2015, o dado é ínfimo, comparado ao avanço médio de 8,2% nos cinco anos anteriores, de 2011 a 2015.
Excluídas Petrobras, Eletrobras e Vale, as receitas tiveram variação positiva de 0,1% em 2016, contra crescimento anual médio de 10,2% de 2011 a 2015. O lucro líquido consolidado das 253 companhias somou R$ 44,3 bilhões, revertendo prejuízo de R$ 67,3 bilhões em 2015.
Desconsideradas as duas estatais e a mineradora, a linha final dos balanços cresceu 62%, para R$ 42,4 bilhões, devido principalmente ao impacto da valorização do real sobre as despesas financeiras das companhias com dívida em moeda estrangeira.
O endividamento líquido das empresas diminuiu 12,5% em 2016, ou 6,6% sem as três grandes. A alavancagem financeira, medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido caiu a 76,4%, ante pico de 86,3% em 2015. Sem Petrobras, Eletrobras e Vale, o indicador passou de 64,8% em 2015 para 61% em 2016.
Leia a reportagem do Valor Econômico sobre o assunto.
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