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Economia

Empresários se sentem perdidos no pós-golpe

O golpe parlamentar de 2016, que prometia resgatar a confiança empresarial, não foi apenas uma fraude política; foi também um grande engodo econômico; no entanto, os empresários que apoiaram a ruptura da democracia brasileira hoje enfrentam o dilema de contestar os erros de Temer, sem admitir que erraram; os sinais de frustração já aparecem em vários setores, como no BNDES, onde Maria Sílvia Bastos Marques travou os empréstimos, na carne, onde o governo é incapaz de reagir em razão das conexões de Osmar Serraglio com a máfia dos fiscais, no petróleo, onde Pedro Parente decidiu matar a indústria nacional de fornecedores, e até na macroeconomia, onde Henrique Meirelles se prepara para aumentar impostos

O golpe parlamentar de 2016, que prometia resgatar a confiança empresarial, não foi apenas uma fraude política; foi também um grande engodo econômico; no entanto, os empresários que apoiaram a ruptura da democracia brasileira hoje enfrentam o dilema de contestar os erros de Temer, sem admitir que erraram; os sinais de frustração já aparecem em vários setores, como no BNDES, onde Maria Sílvia Bastos Marques travou os empréstimos, na carne, onde o governo é incapaz de reagir em razão das conexões de Osmar Serraglio com a máfia dos fiscais, no petróleo, onde Pedro Parente decidiu matar a indústria nacional de fornecedores, e até na macroeconomia, onde Henrique Meirelles se prepara para aumentar impostos (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Os empresários brasileiros estão num mato sem cachorro. Apoiaram o golpe parlamentar de 2016, que produziu a maior depressão econômica de todos os tempos, e agora têm que aturar um governo que destrói a burguesia nacional.

O dilema do setor produtivo é encontrar uma forma de contestar o desastre da era Temer, sem dar o braço a torcer.

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Os sinais de insatisfação, no entanto, se espalham por vários setores. O mais recente foi o pedido de vários empresários para que Michel Temer demita a presidente do BNDES, Maria Silva Bastos Marques (leia aqui). O motivo: ela travou os empréstimos e transformou o que antes era um banco de fomento num escritório de assessoria a privatizações.

Antes disso, empresários do setor industrial se reuniram num grupo chamado Produz Brasil, e divulgaram manifestos contra a decisão de Pedro Parente, presidente da Petrobras, de exterminar a cadeia de fornecedores brasileiros no setor de óleo e gás. Parente quer matar a política de conteúdo nacional, atendendo a uma demanda que, na realidade, é das empresas internacionais de petróleo.

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No desastre mais recente, o da carne, os empresários do setor agropecuário são obrigados a lidar com um governo sem credibilidade para enfrentar a crise, uma vez que o ministro Osmar Serraglio – não demitido por Temer – é ligado à máfia dos fiscais agropecuários, que, segundo a Polícia Federal, arrecadavam propina para o PMDB (leia mais aqui).

Se isso não bastasse, Henrique Meirelles, antes o queridinho dos mercados, deve anunciar na próxima semana aumentos de impostos, uma vez que a sua própria depressão econômica derrubou a atividade empresarial e, por consequência, a arrecadação de impostos.

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Ao apoiar o golpe, os empresários fizeram um péssimo negócio. A questão, agora, é como sair dessa encalacrada.


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