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Economia

Empresas dos EUA querem se tornar 'clientes' da Base de Alcântara

Empresas norte-americanas ansiosas para explorar o crescente mercado de lançamentos de satélites de baixo custo podem se tornar as primeiras clientes quando o centro espacial brasileiro de Alcântara, no Maranhão, abrir uma base de lançamento espacial comercia; acordo de salvaguardas pode ser concluído neste ano se o Departamento de Estado norte-americano receber permissão para negocia; tentativa anterior de parceria espacial entre os EUA e o Brasil fracassou em 2003, quando o acordo de salvaguardas tecnológicas enfrentou resistência do governo do então presidente Lula e foi rejeitado por parlamentares

Empresas norte-americanas ansiosas para explorar o crescente mercado de lançamentos de satélites de baixo custo podem se tornar as primeiras clientes quando o centro espacial brasileiro de Alcântara, no Maranhão, abrir uma base de lançamento espacial comercia; acordo de salvaguardas pode ser concluído neste ano se o Departamento de Estado norte-americano receber permissão para negocia; tentativa anterior de parceria espacial entre os EUA e o Brasil fracassou em 2003, quando o acordo de salvaguardas tecnológicas enfrentou resistência do governo do então presidente Lula e foi rejeitado por parlamentares (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - Empresas norte-americanas ansiosas para explorar o crescente mercado de lançamentos de satélites de baixo custo podem se tornar as primeiras clientes quando o centro espacial brasileiro de Alcântara, no Maranhão, abrir uma base de lançamento espacial comercial, disseram executivos e autoridades brasileiras.

As gigantes aeroespaciais Boeing (BA.N) e Lockheed Martin (LMT.N) visitaram o centro espacial de Alcântara em dezembro, mas a base de lançamento da Agência Espacial Brasileira é especialmente atrativa para empresas menores, uma vez que sua localização equatorial corta em um terço os gastos com combustíveis.

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Entretanto, o objetivo do Brasil de se tornar um importante novo centro da indústria espacial dependerá da negociação de um acordo de salvaguardas tecnológicas com os Estados Unidos para proteger lançamentos espaciais e tecnologias de satélite confidenciais norte-americanas. Sem um acordo, nenhum foguete dos Estados Unidos pode ser lançado a partir do Brasil.

O Brasil quer atrair clientes se promovendo como uma alternativa barata a Kourou, base espacial europeia localizada na Guiana Francesa, que lança principalmente grandes satélites. Autoridades brasileiras esperam concluir um acordo com os Estados Unidos ainda este ano, o que facilitaria a abertura da base espacial comercial.

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No dia 22 de fevereiro, representantes do governo brasileiro, junto com companhias espaciais dos dois países, realizaram uma teleconferência com uma autoridade da Casa Branca que foi questionada se o governo Trump concordaria com um acordo de salvaguardas tecnológicas com o Brasil, de acordo com uma pessoa que participou do telefonema.

O acordo de salvaguardas pode ser concluído neste ano se o Departamento de Estado norte-americano receber permissão para negociar, segundo representantes da indústria.

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Uma tentativa anterior de parceria espacial entre os Estados Unidos e o Brasil fracassou em 2003, quando o acordo de salvaguardas tecnológicas enfrentou resistência do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi rejeitado por parlamentares.

Especializada em pequenos foguetes, a Vector Launch Inc, do Estado norte-americano de Arizona, parece estar animada com a possibilidade de fazer lançamentos do Brasil. A empresa quer desbancar especialistas em grandes cargas, como a SpaceX, do empreendedor bilionário Elon Musk, ao lançar satélites individualmente em foguetes menores, cortando custos e tempo de espera para seus clientes.

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"Nossa visão é lançar centenas de foguetes Vector em órbita para satisfazer o crescente mercado de microsatélites", disse o vice-presidente da Vector, Alex Rodriguez, que visitou Alcântara em dezembro junto com a Boeing.

O Brasil abandonou planos de construir seu próprio foguete para transportar grandes satélites após uma explosão em 2003 em Alcântara que matou 21 pessoas. O país está desenvolvendo um fogeuete menor para microsatélites que será lançado de Alcântara no próximo ano.

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