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Economia

Equipe do BNDES se revolta com coercitivas

Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fizeram nesta sexta-feira 12 um ato de solidariedade aos colegas conduzidos coercitivamente pela Polícia Federal (PF) para prestarem depoimento na Operação Bullish, que investiga supostas irregularidades em aportes de R$ 8,1 bilhões da BNDES Participações (BNDESPar) ao grupo JBS; os funcionários criticam o uso da condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento; aportes do BNDES permitiram que a JBS se tornasse a maior empresa de proteína animal do mundo e que o BNDES tivesse lucro com a venda das ações; juiz que determinou as coercitivas é Ricardo Leite, o mesmo que mandou fechar o Instituto Lula, numa decisão amplamente contestada nos meios jurídicos

Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fizeram nesta sexta-feira 12 um ato de solidariedade aos colegas conduzidos coercitivamente pela Polícia Federal (PF) para prestarem depoimento na Operação Bullish, que investiga supostas irregularidades em aportes de R$ 8,1 bilhões da BNDES Participações (BNDESPar) ao grupo JBS; os funcionários criticam o uso da condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento; aportes do BNDES permitiram que a JBS se tornasse a maior empresa de proteína animal do mundo e que o BNDES tivesse lucro com a venda das ações; juiz que determinou as coercitivas é Ricardo Leite, o mesmo que mandou fechar o Instituto Lula, numa decisão amplamente contestada nos meios jurídicos (Foto: Felipe L. Goncalves)
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247 – Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fizeram nesta sexta-feira 12 um ato de solidariedade aos colegas conduzidos coercitivamente pela Polícia Federal (PF) para prestarem depoimento na Operação Bullish.

Os aportes do BNDES permitiram que a JBS se tornasse a maior empresa de proteína animal do mundo e que o BNDES tivesse lucro com a venda das ações.

O juiz que determinou as coercitivas é Ricardo Leite, o mesmo que mandou fechar o Instituto Lula, numa decisão amplamente contestada nos meios jurídicos.

Abaixo, reportagem da Agência Brasil:

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fizeram hoje (12) um ato de solidariedade aos colegas conduzidos coercitivamente pela Polícia Federal (PF) para prestarem depoimento na Operação Bullish, que investiga irregularidades em aportes de R$ 8,1 bilhões da BNDES Participações (BNDESPar) ao grupo JBS. Os funcionários criticam o uso da condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento.

Após reunião interna entre os funcionários e a diretoria do banco, membros da associação externaram solidariedade aos colegas alvos da operação, que consideram ser “vítimas de arbitrariedade”.

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Segundo o presidente da Associação de Funcionários do BNDES (AFBNDES), Thiago Mitidieri, não era necessária a adoção de condução coercitiva e nada desabona o corpo funcional. “O funcionário do BNDES não tem nada a esconder. Todas as informações que foram perguntadas, a gente vai fornecer isso”, disse, acrescentando que entre os levados para depor está uma funcionária com 39 semanas de gestação. 

Para Mitideri, o banco deve se posicionar e a sociedade precisa entender que os funcionários do banco são sérios, éticos e têm compromisso com o desenvolvimento do país.

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A Operação Bullish investiga que o BNDES tenha favorecido a JBS, da qual a BNDESPAR detém 21%, com aportes efetuados no período de 2007 a 2011, que somaram R$ 8,1 bilhões, para compra de empresas do setor frigorífico. 

Em nota divulgada mais cedo, o BNDES informou que está buscando informações sobre a operação da PF e dando apoio aos seus empregados. “O BNDES colabora com as autoridades na apuração. A presidente Maria Silvia Bastos Marques está em compromisso em Brasília, retornando ao banco nas próximas horas. O BNDES fará novo pronunciamento até o fim do dia”, diz o texto.

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A Polícia Federal informou que não irá se manifestar sobre a operação.

Edição: Carolina Pimentel

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