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Economia

Ex-presidente da Caixa diz que não tinha poder para demitir Geddel

O ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) Jorge Hereda disse que não tinha poder para demitir o ex-vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco entre 2011 e 2013, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA); afirmação foi feita em depoimento à CPI da JBS; segundo Hereda, irregularidades envolvendo funcionários da instituição financeira aconteciam da "porta para fora", ou seja, envolviam negociações diretas entre eles e os empresários interessados

Bras�lia - Ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima durante coletiva sobre a reuni�o dos l�deres com o presidente interino, Michel Temer (Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Em depoimento na CPI da JBS, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) Jorge Hereda disse que não tinha poder para demitir o ex-vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco entre 2011 e 2013, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).

Ele afirma, no entanto, que nunca houve achaque no banco ou pareceres encomendados para a liberação de empréstimos fraudulentos. Segundo Hereda, irregularidades envolvendo funcionários da instituição financeira aconteciam da "porta para fora", ou seja, envolviam negociações diretas entre eles e os empresários interessados. Seria o caso, por exemplo, de alguém "cobrar pedágio" para que o processo pudesse começar a ser analisado no banco. Mas, uma vez iniciado esse processo, Hereda disse que as regras eram seguidas com rigor.

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— Vou confessar uma coisa: eu preferia que ele fosse o mínimo possível para a Caixa. Os senhores são muito mais experientes que eu nessa coisa de relação política. O senhor me perguntar se eu tinha poder, como presidente da Caixa, de tirar Geddel de lá de dentro, por favor! Vamos ser racionais. Eu não tinha poder de tirar Geddel.

Há vários processos na Justiça para investigar desvios de recursos públicos com a eventual participação de Geddel, que está preso atualmente e chegou a ser ministro no governo do presidente Michel Temer, e Fábio Cleto, também ex-vice-presidente do banco, que se tornou delator e passou a colaborar com a Justiça. Hereda negou ter qualquer responsabilidade sobre o que eles fizeram. Também disse não acreditar que um servidor da Caixa colocaria seu emprego estável e aposentadoria em risco para elaborar um parecer encomendado.

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As informações são de reportagem de André de Souza em O Globo.

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