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Economia

Fazenda reduz para 3% previsão de crescimento

No fim de junho, o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia indicado que a estimativa da pasta para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) seria reduzida para 3%; apesar da revisão de menor crescimento e maior inflação, as estimativas da Fazenda continuam mais otimistas que as do Banco Central; nesta segunda, o governo também anunciou nesta segunda-feira corte adicional de R$ 10 bilhões nos gastos públicos em 2013

Fazenda reduz para 3% previsão de crescimento (Foto: José Cruz/ABr)
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247 – O Ministério da Fazenda reduziu de 3,5% para 3% a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano. A projeção consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, enviado hoje pelo governo ao Congresso Nacional. A previsão para a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 5,2% para 5,7%. Apesar de o documento ser elaborado pelo Ministério do Planejamento, as estimativas sobre a economia são de autoria da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

No fim de junho, o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia indicado que a estimativa da pasta para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) seria reduzida para 3%. Apesar da revisão de menor crescimento e maior inflação, as estimativas da Fazenda continuam mais otimistas que as do Banco Central (BC). No Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho, a autoridade monetária reduziu para 2,7% a previsão de crescimento do PIB em 2013 e elevou para 6% a estimativa para o IPCA neste ano.

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As previsões da Fazenda também estão mais otimistas que as do mercado. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com instituições financeiras, os analistas de mercado apostam em crescimento de 2,28% para o PIB. A estimativa para a inflação oficial corresponde a 5,75%, valor próximo ao projetado pelo Ministério da Fazenda.

Corte

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O governo anunciou nesta segunda-feira corte adicional de R$ 10 bilhões nos gastos públicos em 2013, com o objetivo de assegurar o cumprimento da meta superávit primário do setor público consolidado de 2,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

O contingenciamento adicional pelo governo federal foi feito para cobrir a eventual frustração com o cumprimento da meta de superávit --a economia que o governo faz para o pagamento de juros da dívida pública-- por Estados e municípios, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo dados do Relatório de Despesas e Receitas divulgado nesta segunda-feira, o contingenciamento que o governo fará neste ano chegará a 38 bilhões de reais, uma vez que 28 bilhões de reais já haviam sido anunciados em maio passado.

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O novo contingenciamento abrange R$ 5,6 bilhões em despesas obrigatórias e 4,4 bilhões de reais em despesas discricionárias, como diárias e passagens. O governo manteve a prerrogativa de fazer um abatimento de 45 bilhões de reais do resultado primário do setor público relacionados a investimentos e desonerações.

Segundo o governo, o mais recente ajuste nas despesas foi feito para preservar investimentos prioritários, sem afetar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa, Minha Vida e as principais áreas sociais --saúde, educação e o plano Brasil sem Miséria.

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Com Agência Brasil e Reuters

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