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Economia

FHC manda Bolsonaro aprender economia ou ficar calado

"A Bolsa caiu, as ações da Petrobras despencaram. Pr que não avalia consequências do que diz leva a incertezas. As da economia nem sempre controlamos. As políticas, vindas de quem mais pode, são perigosas. O país paga caro. Tomara que os que pouco sabem aprendam ou calem", postou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sobre a intervenção promovida por Jair Bolsonaro, que já disse não entender nada de economia, na política de preços da Petrobras

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247 – "A Bolsa caiu, as ações da Petrobras despencaram. Pr que não avalia consequências do que diz leva a incertezas. As da economia nem sempre controlamos. As políticas, vindas de quem mais pode, são perigosas. O país paga caro. Tomara que os que pouco sabem aprendam ou calem", postou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sobre a intervenção promovida por Jair Bolsonaro na política de preços da Petrobras.

Confira abaixo seu tweet e reportagem da Reuters:

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SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda de 2 por cento nesta sexta-feira, pressionado pelo tombo das ações da Petrobras, que perdeu 32 bilhões de reais em valor de mercado em meio a preocupações sobre a independência da estatal após o presidente Jair Bolsonaro pressionar para a petrolífera rever decisão sobre aumento dos preços do diesel.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,98 por cento, a 92.875,00 pontos. O volume financeiro totalizou 20,56 bilhões de reais, bem acima da média diária do ano, de 16,2 bilhões de reais. Na semana, o Ibovespa acumulou declínio de 4,36 por cento.

O noticiário envolvendo a Petrobras dominou os holofotes no último pregão da semana, após a empresa desistir de elevar o preço do diesel nas refinarias a partir desta sexta-feira após sofrer interferência de Bolsonaro, em meio a preocupações com uma eventual nova greve de caminhoneiros.

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Bolsonaro defendeu nesta sexta-feira “um preço justo” para o combustível e disse que quer ser convencido pela estatal sobre a necessidade do aumento.

“Os investidores foram pegos de surpresa com a ‘canetada’ do Bolsonaro. Todo o discurso de estatais sem interferência política se perde”, destacou Pedro Menezes, membro do comitê de investimento de ações e sócio da Occam Brasil Gestão de Recursos, destacando que o mercado como um todo foi contaminado.

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“O grande foco continua a ser na reforma da Previdência, mas essa situação não ajuda em nada o sentimento do mercado”, disse. 

Analistas do BTG Pactual divulgaram relatório com o título ‘Déjà Vu’, citando que é preciso saber se foi uma decisão temporária por motivação política, como evitar uma nova greve, ou mudança na forma como o governo percebe a liberdade operacional da empresa.

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A sexta-feira também teve de pano de fundo a proximidade com o vencimento de opções sobre ações, que acontece na segunda-feira na bolsa paulista e tem os papéis da Petrobras entre as séries mais líquidas do exercício.

O tombo dos papéis da petrolífera blindou o pregão brasileiro do viés externo benigno, com desempenho positivo em Wall Street na esteira de resultados corporativos, bem como alta nos preços de commodities (petróleo e minério de ferro), enquanto o dólar recuou perante outras moedas globais.

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DESTAQUES

- PETROBRAS ON desabou 8,54 por cento e PETROBRAS PN despencou 7,75 por cento, resultando em uma perda equivalente a 32,4 bilhões de reais no valor de mercado da companhia. A empresa cancelou alta de 5,7 por cento no valor do diesel a partir desta sexta-feira, mantendo a cotação em 2,1432 reais por litro, praticada desde 22 de março. A desvalorização foi a maior queda das ações da companhia desde 1º junho do ano passado, quando o então presidente-executivo da companhia, Pedro Parente, pediu demissão.

- ELETROBRAS PNB e ELETROBRAS ON perderam 4,97 e 5,24 por cento, respectivamente, contaminadas pelo sentimento mais negativo no mercado em razão de preocupações sobre a ingerência do governo nas estatais.

- BANCO DO BRASIL caiu 3,17 por cento, pior desempenho dos bancos do Ibovespa, também afetada pelos receios com eventuais intervenções do governo em companhias de controle da União. ITAÚ UNIBANCO PN recuou 1,05 por cento e BRADESCO PN cedeu 0,91 por cento. SANTANDER BRASIL UNIT resistiu e subiu 0,2 por cento.

- VALE encerrou em baixa de 0,6 por cento, também sucumbindo ao mau humor generalizado, apesar da alta dos preços do minério de ferro na China, em meio ao aumento da demanda das siderúrgicas chinesas. CSN, que também tem se beneficiado de expectativas favoráveis sobre o minério de ferro, subiu 3,53 por cento.

- JBS subiu 4,44 por cento, para 17,64 reais, nova cotação recorde, tendo de pano de fundo perspectivas positivas para a companhia de alimentos, principalmente quanto ao ciclo de carne bovina, além de potenciais efeitos da peste suína africana na China, entre outros fatores. No setor, BRF fechou em alta de 1,71 por cento.

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