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Economia

FMI: Chegou o fim do tempo das vacas gordas

Segundo Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), países da América Latina devem impulsionar um programa de reformas para crescer mais, pois a época das “'vacas gordas” para as matérias-primas acabou com a desaceleração da China; Uma determinada implementação das reformas — também no mercado de trabalho — irá melhorar a produtividade, os investimentos, o capital humano e o emprego formal”, disse ela, em entrevista publicada neste domingo pelo jornal peruano El Comércio

Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, durante conferência em Bruxelas. 20/02/2015 REUTERS/Eric Vidal (Foto: Roberta Namour)
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AFP - Os países da América Latina devem impulsionar um programa de reformas para crescer mais, pois a época das “'vacas gordas” para as matérias-primas acabou com a desaceleração da China, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em entrevista publicada neste domingo pelo jornal peruano El Comércio.

“É importante que todo o mundo entenda que terminaram os tempos das vacas gordas para as matérias-primas, que tantos impulsos favoráveis proporcionaram ao crescimento da região”', assinalou Lagarde.

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Segundo a diretora do FMI, a desaceleração da China tem tido efeitos negativos sobre os preços das matérias-primas em todo o mundo, o que, por sua vez, tem afetado as perspectivas econômicas de países exportadores da América Latina, como Chile e Peru.

“Levando isso em conta, e para evitar que se prolongue o período de crescimento fraco, as autoridades da América Latina deveriam impulsionar um ambicioso programa de reformas estruturais”', recomendou, sem entrar em detalhes.

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As declarações de Lagarde foram feitas quando faltam seis meses para a capital peruana, Lima, sediar a assembleia conjunta do FMI e do Bando Mundial (Bird), evento que ocorrerá em outubro e marcará o retorno do encontro à América Latina, 48 anos depois deste ter sido realizado no Rio de Janeiro, em 1967.

Em dezembro passado, o FMI advertiu que era esperada uma fraca recuperação da América Latina em 2015, como consequência da queda de investimentos e do fim do ciclo de altos preços das matérias-primas. Segundo as projeções mais recentes do Fundo, a região cresceu a um ritmo de 1,3% em 2014 e, este ano, o crescimento esperado era de 2,2%.

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A dirigente do FMI recomendou às autoridades do Peru, considerado pelas entidades financeiras multilaterais como uma das principais economias da região, que ''acelerem as reformas estruturais para impulsionar o potencial de crescimento e continuem reforçando a inclusão social."

“Uma determinada implementação das reformas — também no mercado de trabalho — irá melhorar a produtividade, os investimentos, o capital humano e o emprego formal”', acrescentou.

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No caso do Peru, a número um do FMI associou a recuperação em 2015 e a médio prazo, entre outras coisas, a fazer com que a produção das novas minas cresça à capacidade plena, superando inclusive o mal-estar social que possa causar entre grupos de ambientalistas.

O Peru, um dos maiores exportadores mundiais de metais preciosos, sofreu, em 2014, uma notória desaceleração em seu Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu apenas 2,35%, sua taxa mais baixa em cinco anos, após acumular taxas médias de 5%.

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Este mês, o governo peruano corrigiu as projeções de crescimento de 2015 para abaixo de 4%, após ter iniciado o ano com estimativas otimistas acima dessa taxa.

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