Fundador da Azul defende limite de capital estrangeiro em aéreas
O empresário David Neeleman, fundador da Azul e atual presidente do conselho de administração da empresa, defendeu que o governo federal não deveria retirar o limite ao capital estrangeiro nas empresas aéreas que atuam no País sem reciprocidades que permitam às empresas brasileiras competir em melhores condições no mercado internacional; segundo ele, somente um punhado de países pelo mundo permitem total controle estrangeiro em empresas aéreas sem nenhum tipo de reciprocidade
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O empresário David Neeleman, fundador da Azul e atual presidente do conselho de administração da empresa, defendeu que o governo federal não deveria retirar o limite ao capital estrangeiro nas empresas aéreas que atuam no País sem reciprocidades que permitam às empresas brasileiras competir em melhores condições no mercado internacional.
De acordo com o empresário, somente um punhado de países pelo mundo permitem total controle estrangeiro em empresas aéreas sem nenhum tipo de reciprocidade. "Mas acredito que o limite (no Brasil) precisa ser revisado para pelo menos 49%", diz.
A decisão de Temer de abrir o mercado de companhias aéreas para 100% do capital estrangeiro causou reações divergentes entre as empresas do ramo. Até então, a Azul, que tem a americana United entre suas acionistas, foi a única a se posicionar contrária à medida provisória. Já o Grupo Latam se disse favorável à abertura ao capital estrangeiro, apostando que estimulará o crescimento do mercado aéreo local.
"A Latam pertence a um grupo chileno, isso facilitará uma consolidação para eles", opina Neeleman.
Já a Gol, que possui dois sócios estrangeiros (Delta e Air France-KLM), preferiu não se manifestar. Recentemente, a companhia anunciou uma reestruturação societária que envolve a incorporação de seu programa de fidelidade, a Smiles. Por causa da restrição de 20% ao capital estrangeiro vigente na época, o plano da Gol era transferir o controle direto da empresa operacional (GLA) ao fundo FIP Volluto, da família Constantino, que hoje controla diretamente a holding Gol e indiretamente a GLA e a Smiles.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: