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Economia

FUP vai à Justiça contra nomeação de amigo de Bolsonaro na Petrobrás

Federação Única dos Petroleiros ingressou hoje com ação de improbidade administrativa contra o presidente da Roberto Castello Branco, por ter nomeado o "amigo particular" do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Victor Nagem, para a Gerência Executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da empresa; segundo a FUP, nomeação é uma "violação hierárquica"; "Indicado jamais exerceu funções de nomeação. Nunca representou formalmente a Petrobrás, em qualquer grau de responsabilidade. Em paralelo à questão do acúmulo profissional que só a experiência possibilita, há a não menos grave quebra de hierarquia", diz a FUP

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247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) ingressou nesta segunda-feira, 14, com ação civil por improbidade administrativa contra o presidente da Roberto Castello Branco, por ter nomeado o "amigo particular" indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Carlos Victor Nagem, para a Gerência Executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da empresa.

De acordo com a FUP, o amigo de Bolsonaro não possui as qualificações exigidas pelo Plano de Cargos e Remuneração (PCR) da estatal, fato que foi denunciado pela Federação na última sexta-feira, 11. Victor Nagem é capitão-tenente da reserva da marinha e funcionário concursado da Petrobrás há 11 anos. Ele está classificado como "Profissional de Nível Superior Pleno" no Plano de Cargos da companhia, cuja escala inicia em "Júnior", e ascende para "Pleno", "Sênior" e "Máster".

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"Ocorre que o status de 'Pleno' é incompatível com a representação da Petrobrás como Gerente Executivo", destaca o assessor jurídico da FUP, Normando Rodrigues, na Ação Civil Pública, protocolada na 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro. "Em consulta ao Plano de Carreiras e Remuneração da Petrobrás, na ênfase de conhecimentos específicos do Indicado – Administração – é prevista a representação da Estatal pelo empregado somente quando este é qualificado como 'Sênior'. Ainda assim, o empregado 'Sênior' somente representa a Petrobrás em projetos de menor complexidade", explica.

Normando Rodrigues também ressalta que a nomeação significa "violação hierárquica", citando os cargos de nomeação que se incumbem da representação da Petrobrás, em ordem crescente: "Supervisor, Coordenador, Gerente Setorial, Gerente, Gerente Geral, Gerente Executivo, Diretor, Presidente".

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"O Indicado jamais exerceu qualquer dessas funções de nomeação. Nunca representou formalmente a Petrobrás, em qualquer grau de responsabilidade. Em paralelo à questão do acúmulo profissional que só a experiência possibilita, há a não menos grave quebra de hierarquia, e previsível caos organizacional, consequência dessa 'furada de fila' em desrespeito a centenas de representantes da empresa", alega Normando.

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