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Economia

Gil Castelo Branco: Temer prometeu ajustes, mas só elevou despesas

Especialista em contas públicas, o economista Gil Castelo Branco, do Contas Abertas, critica a incompatibilidade entre o discurso e as ações do interino Michel Temer; "Desde que ele assumiu, o que temos, na verdade, é o crescimento de despesas. A explicação que a área econômica tem dado é que essas despesas estavam previstas na nova meta fiscal – que prevê um déficit de R$ 170 bilhões, mas essa explicação não convence. É exatamente por conta dessas despesas exorbitantes que nós vamos chegar a esse resultado pífio", diz ele

Especialista em contas públicas, o economista Gil Castelo Branco, do Contas Abertas, critica a incompatibilidade entre o discurso e as ações do interino Michel Temer; "Desde que ele assumiu, o que temos, na verdade, é o crescimento de despesas. A explicação que a área econômica tem dado é que essas despesas estavam previstas na nova meta fiscal – que prevê um déficit de R$ 170 bilhões, mas essa explicação não convence. É exatamente por conta dessas despesas exorbitantes que nós vamos chegar a esse resultado pífio", diz ele (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – A fragilidade da política econômica de Michel Temer, que aumenta despesas enquanto promete ajustes, incomoda um número crescente de economistas.

É o caso de Gil Castelo Branco, do Contas Abertas, que concedeu entrevista ao El Pais. "Desde que ele assumiu, o que temos, na verdade, é o crescimento de despesas. A explicação que a área econômica tem dado é que essas despesas estavam previstas na nova meta fiscal – que prevê um déficit de R$ 170 bilhões –, mas essa explicação não convence. É exatamente por conta dessas despesas exorbitantes que nós vamos chegar a esse resultado pífio", diz ele.

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"Com essa base que ele possui no Congresso, extremamente favorável à mudança de Governo, se ele quisesse mesmo seguir essa racionalidade econômica, poderia tentar fazê-lo. O problema é que nesse momento, sem dúvida nenhuma, essa relação política se sobrepõe sobre o ajuste fiscal."

"Não sairemos desse buraco com paliativos. São necessárias medidas duras. A própria reforma da Previdência, que todos nós aguardamos, também está em compasso de espera. Também se comenta que ela só será encaminhada ao Congresso depois das eleições municipais. Depois virá a proximidade do fim do ano, os parlamentares sairão de recesso... Quero imaginar que em algum momento, no entanto, ele terão que priorizar essa situação econômica. O problema é que eles exercem uma verdadeira chantagem, se valendo da fragilidade do presidente nesse momento, eles aprovam medidas que aumentam os gastos, sob a promessa que em algum momento serão tomadas medidas de contenção das despesas, como é o caso do teto", diz ainda o economista.

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