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Economia

Governadores e parlamentares saem em defesa de vacinação prioritária para bancários da Caixa

Além de apoio dos nove governadores que compõem Consórcio do Nordeste, empregados do banco público contam com empenho de parlamentares para inclusão da categoria entre trabalhadores que exercem serviços essenciais e precisam ser vacinados com prioridade

Caixa Econômica Federal (Foto: Brasil 247)
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Junto com a criação, pelo Senado, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar as ações do governo federal no combate à pandemia da covid-19, cresce um movimento no meio político em defesa da inclusão dos bancários da Caixa Econômica Federal no grupo prioritário de vacinação contra o coronavírus. Além dos nove governadores que compõem o Consórcio do Nordeste, os empregados do banco público contam com o apoio de parlamentares de diferentes partidos e regiões do país, que reconhecem os serviços essenciais prestados à população pelos trabalhadores da Caixa, a exemplo do pagamento do auxílio emergencial a milhares de brasileiros.

É o caso dos deputados Christino Áureo (PP-RJ) e Celina Leão (PP-DF), relatora do Projeto de Lei 1.011/2020, que amplia a lista prioritária de vacinação contra a covid-19. O PL está na pauta do Plenário da Câmara, com destaques (propostas) que incluem os bancários da Caixa Econômica entre as categorias com prioridade na imunização. Nos estados, a tendência também é de aumento da adesão de parlamentares em defesa da garantia de vacina aos empregados da estatal.

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O deputado baiano Alex da Piatã (PSD), por exemplo, recomendou ao governador do estado, Rui Costa, a inclusão dos bancários da Caixa na Bahia entre as categorias prioritárias para a vacinação. O parlamentar defende que os trabalhadores estão em condição vulnerável pela natureza das funções que desempenham nas agências.

"Tal pedido se apoia nos serviços de grande relevância que estão sendo prestados pelos funcionários da Caixa”, afirma. “Eles estão colocando a saúde e a vida em risco no atendimento presencial à população brasileira, especialmente aos beneficiários do auxílio emergencial, de forma a garantir que milhões de brasileiros consigam colocar comida na mesa”, acrescenta o deputado.

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Em 2020, os bancários da Caixa Econômica estiveram na linha de frente do pagamento do auxílio e de outros benefícios sociais para cerca de 160 milhões de brasileiros. Este ano, a estimativa do governo é que o auxílio emergencial seja pago, pelo banco público, a mais de 45 milhões de pessoas.

“Incluir o pessoal da Caixa como público prioritário na vacinação contra a covid-19 contribuirá para que não se eleve ainda mais a disseminação do vírus, dado o atendimento bancário ocorrer em ambiente fechado, com manipulação de cédulas e documentos que passam por várias pessoas”, observa o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto. Ele destaca que a medida também será positiva para a sociedade. “Garantir a saúde dos bancários é proteger a saúde da população; especialmente, de quem precisa ir até uma agência”, reforça Takemoto.

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Na última semana, o governador do Piauí e presidente do Consórcio do Nordeste, Wellington Dias, ressaltou que “o setor bancário foi considerado essencial”. Ele também pontuou que as filas e aglomerações registradas em agência da Caixa elevam o risco de contaminação tanto pelos bancários como pela população, especialmente os beneficiários do auxílio emergencial.

FENAE COBRA GOVERNO — No início de março, a Fenae enviou ofício ao Ministério da Saúde reforçando a solicitação para que os trabalhadores do banco tenham prioridade na vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Federação também defendeu celeridade e garantia de imunização para toda a sociedade. Este foi o segundo ofício encaminhado ao ministério, pela Federação, só neste ano. No dia 13 de janeiro, a Fenae solicitou o enquadramento dos empregados da Caixa como público prioritário no Plano Nacional de Imunização do SUS.

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“Com o retorno do pagamento do auxílio e sem vacinação para os empregados da Caixa e para a população, as agências bancárias poderão se tornar vetores de contaminação”, alerta Sergio Takemoto.

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