Governo Bolsonaro estuda restringir seguro-desemprego a fim de poupar recursos para Renda Brasil
De acordo com o secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, o governo prevê o aumento da carência, ou seja, do tempo mínimo de serviço para o trabalhador ter direito ao benefício. O objetivo é retirar direitos para poupar recurso e direcioná-lo ao Renda Brasil
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O governo Jair Bolsonaro está avaliando mudanças no seguro-desemprego com o objetivo de poupar dinheiro e direcioná-lo ao programa Renda Brasil, que ainda não foi implementado.
De acordo com o secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, o estudo prevê o aumento da carência, ou seja, do tempo mínimo de serviço para o trabalhador ter direito ao benefício. Outra é a redução no número de parcelas a serem pagas.
Pelas regras atuais, o primeiro pedido pode ser feito após 12 meses de trabalho, e o seguro é dividido entre três e cinco parcelas.
"Estamos olhando a carência ou o número de parcelas. São itens mais importantes e adequados para a análise. [...] Se estender [a carência] para 15 meses, 20 meses, 24 meses, a despesa com seguro-desemprego também é reduzida", declarou Waldery Rodrigues ao portal G1.
O dirigente havia confirmado que, para sobrar mais dinheiro para o Renda Brasil, o governo pretende congelar por dois anos e desvincular do reajuste do salário mínimo os benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: