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Economia

Governo planeja criar CPMF sobre transações digitais

“A ideia de tributar não só consumo e renda como transações é uma ideia que consideramos desde o início”, disse o ministro Paulo Guedes, em coletiva de imprensa nesta quarta (18)

(Foto: Alan Santos/PR)
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247 - Durante coletiva de imprensa para divulgar um balanço do primeiro ano de governo Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a afirmar que o governo estuda criar um imposto sobre transações financeiras digitais como uma forma de desonerar a folha de pagamentos do país.

“A ideia de tributar não só consumo e renda como transações é uma ideia que consideramos desde o início. Nunca foi a CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira] sempre foi um imposto sobre transações. Como tributamos isso? Tem transações digitais”, disse Guedes.

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Diante das perspectivas de que as transações financeiras digitais sejam cada vez mais comuns nos próximos anos, o governo está de olho em como tributar. A medida é considerada pela equipe econômica como uma forma para compensar a desoneração da folha de pagamento, que vai aliviar mais uma vez os patrões.

“Você nem vai passar mais em banco, [vai] transferir dinheiro pelo celular. Como vai tributar essa transação? Essa transação digital? Você precisa de um imposto. Tem que ter um imposto para transação digital”, disse.

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Guedes e o governo Bolsonaro tenta a todo custo negar a criação da CPMF, chegando a afirmar que é um “imposto maldito”, mas dá sinais de que será criado um tributo nos mesmos moldes.

“A CPMF virou um imposto maldito, já desde a campanha. O presidente falou: eu não quero esse troço. E todo mundo. Então, acabou-se. Nós, por outro lado, sempre examinaremos bases amplas. Nós precisamos de bases amplas”, declarou.

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Bolsonaro, no entanto, também não descarta a volta da CPMF. Nesta terça (17), disse “que todas as alternativas” estavam na mesa. 

“O que nós sabemos é o seguinte: só tem um jeito de desonerar a folha de pagamentos, que é o mais cruel e perverso de todos os impostos […]. Você precisa de uma base alternativa de tributação”, afirmou Guedes.

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