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Economia

Guedes avalia acabar com deduções de gastos com saúde educação do IR

Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que avalia acabar com as deduções dos gastos com educação e saúde do Imposto de Renda. "À medida que o país fica mais apertado, você tem que escolher onde vai reduzir. E isso é uma questão seríssima. Deixa isso aí para frente, mas vai ser discutido. Há a proposta de reduzir alíquotas para tirar todas as deduções", afirmou

Guedes avalia acabar com deduções de gastos com saúde educação do IR (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
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247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que avalia acabar com as deduções dos gastos com educação e saúde do Imposto de Renda. "À medida que o país fica mais apertado, você tem que escolher onde vai reduzir. E isso é uma questão seríssima. Deixa isso aí para frente, mas vai ser discutido. Há a proposta de reduzir alíquotas para tirar todas as deduções", afirmou Guedes durante audiência na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso nesta terça-feira (14).

Segundo Guedes, a retirada das deduções, acompanhada por uma revisão das alíquotas do IR, seria uma forma de "rever as desigualdades". "É um tema caro para a classe média, que gasta com saúde e educação de seus filhos. O próprio Congresso, os próprios representantes, começaram a aprovar isso, parecia razoável. No final, você acaba tendo situações como essa, paradoxal. Os mais pobres, que são milhões e milhões, gastam 100 (bilhões de reais com o SUS) e você deixa para os mais favorecidos levarem R$ 20 bilhões. Claro que há algo errado", disparou."À medida que o país fica mais apertado, você tem que escolher onde vai reduzir. E isso é uma questão seríssima. Deixa isso aí para frente, mas vai ser discutido. Há a proposta de reduzir alíquotas para tirar todas as deduções", completou. 

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Guedes disse, ainda, que além das deduções, o governo Jair Bolsonaro também pretende avaliar os benefícios tributárias para as chamadas entidades sem fins lucrativos. "Os mais favorecidos quando ficam doentes vão para o Einstein, e o Einstein não paga imposto. Quer dizer que nós, classe média para cima, treinamos nossos filhos em boas escolas que são isentas, mas a filha da empregada doméstica vai estudar numa escola privada que paga impostos?", disse o ministro.

As declarações de Guedes se seguem à afirmação feita pelo presidente Jair Bolsonaro no último domingo (12), quando disse ter pedido ao ministro que reajustasse a tabela do IR, que acumula uma defasagem de mais de 95%. "O presidente que falou que ia fazer uma atualização do Imposto de Renda. Normalmente quando há um problema desse, normalmente eu não falo. Estamos no meio de uma batalha, não adianta distrair", disse Guedes em referência à busca por apoio para a aprovação da reforma da Previdência.

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