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Economia

Guedes entra na linha de tiro: se for denunciado, será afastado

"Como conversado com o  Moro, qualquer robustez em denúncia, nós afastaremos o respectivo ministro independente de quem ele seja", disse o presidente eleito Jair Bolsonaro, neste sábado, ao ser questionado sobre a situação de Paulo Guedes, superministro da economia, que está sendo investigado pela Polícia Federal por fraudes nos fundos de pensão

Guedes entra na linha de tiro: se for denunciado, será afastado (Foto: Reuters)
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247 – Ao ser questionado sobre a condição de Paulo Guedes, que está sendo investigado pela Polícia Federal por fraudes em fundos de pensão, o presidente eleito Jair Bolsonaro indicou que ele pode vir a ser afastado. "Como conversado com o (Sergio) Moro, qualquer robustez em denúncia, nós afastaremos o respectivo ministro independente de quem ele seja", afirmou Bolsonaro.

"As investigações miram supostos crimes cometidos em transações relacionadas a fundos de pensão e tiveram início há um mês, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), que também apura o caso. A Polícia Federal apura transações da ordem de R$ 1 bilhão feitas por Guedes. O ponto de partida da investigação é um relatório da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) - órgão que regula os fundos de pensão - que levantava suspeitas sobre as operações analisadas", informa reportagem de Dimitrius Dantas.

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Leia, abaixo, a análise de Fernando Brito, editor do Tijolaço, sobre o caso:

Sérgio Moro acaba de ganhar um ‘presente de natal’ antecipado.

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O ‘Posto Ipiranga’ de Jair Bolsonaro é, agora, oficialmente alvo de um inquérito da ‘superpolícia’  federal que vai apurar possíveis operações irregulares de fundos de investimentos controlados por ele envolvendo recursos oferecidos por fundos de pensão de servidores de empresas estatais –  Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios) – e do BNDES

As acusações são, resumidamente, as seguintes:

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1- o Fundo de Investimento em Participações (FIP) BR Educacional, pertencente a Guedes, recebeu R$ 400 milhões para investir em projetos educacionais não avaliados devidamente e que teriam dado “lucros excessivos” à empresa de Guedes;

2- no negócio, de tacada, o fundo de Guedes embolsou toda a ‘comissão’ sobre o total de investimentos previstos, uma bolada de R$ 6.6 milhões antes mesmo de qualquer operação.

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3- a seguir, a parte mais “cabeluda”: o fundo controlado por Guedes investiu em uma única empresa, de propriedade do próprio Guedes, a HSM Educacional que, por sua vez, comprou com um ágio estimado em R$ 16,5 milhões outra HSM, esta argentina, que nem tinha funcionamento no Brasil. A HSM passou a dar prejuízo – logo, o investimento virou negativo – mas pagou a bagatela de R$ 12 milhões em palestras, muitas delas dadas por…Paulo Guedes.

Estas são as acusações formalizadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) do – adivinhe – Ministério da Fazenda, ao qual a previdência privada está subordinada. Como esse pessoal não é bobo, a Previc hoje já soltou nota, claro, dizendo que todos os negócios com Guedes “carecem de avaliação conclusiva de mérito”.

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Vai ser muito curioso ver como Sérgio Moro vai orientar a PF neste caso e como vai reagir, quando vierem, as pressões de Bolsonaro.


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