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Economia

Ibovespa cai 1,3% com apreensão política e dólar sobe para R$ 4,13

Depois de chegar a subir 0,79%, o Ibovespa virou para queda no início da tarde, fechando com forte queda de 1,27%, a 96.429 pontos. Enquanto isso, o dólar voltou a subir, com o contrato futuro da divisa em alta de 0,75%, a R$ 4,153. Já o dólar comercial fechou com valorização de 0,37%, cotado a R$ 4,1396 na venda

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Infomoney - O que apontava para ser uma sessão positiva para o Ibovespa durante a manhã, voltou a ser mais uma de forte queda para a bolsa brasileira, destoando do dia de alta expressiva das bolsas americanas, com o Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 subindo mais de 1%.

O bom humor externo se deu pelas falas mais brandas de Donald Trump, presidente dos EUA, sobre a guerra comercial com a China, ao comentar sobre a grande possibilidade de chegar a um acordo entre os dois países. 

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Depois de chegar a subir 0,79%, o Ibovespa virou para queda no início da tarde, fechando com forte queda de 1,27%, a 96.429 pontos. O volume financeiro ficou em R$ 14,444 bilhões.

Enquanto isso, o dólar voltou a subir, com o contrato futuro da divisa em alta de 0,75%, a R$ 4,153. Já o dólar comercial fechou com valorização de 0,37%, cotado a R$ 4,1396 na venda.

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De acordo com um gestor ouvido pelo InfoMoney, boa parte do movimento ocorre pela falta do investidor estrangeiro na bolsa. Após ter a sua saída compensada pela entrada do investidor local, que trocou as aplicações de renda fixa pela variável em meio à queda de juros, agora a bolsa ver esse movimento cessar. Veja mais sobre a saída dos estrangeiros da bolsa clicando aqui. 

O mesmo movimento acontece no mercado de câmbio, com apenas uma troca de mãos entre os investidores locais. Ao explicar o pior desempenho do real frente outras moedas emergentes (é a terceira pior moeda entre as emergentes), o gestor ressalta que outros países estão mais atrativos para os investidores externos. 

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"Para emergentes, há a máxima de ganhar ou com crescimento ou com juros - e o Brasil não está atrativo para nenhum dos dois", aponta o gestor. Atualmente, avalia, México, com taxas de juros mais altas (de 8% ante 6% no Brasil), possui condições mais atrativas no momento para os investidores brasileiros. 

Gerou ruído no mercado também, ainda que em menor grau, a declaração do presidente de que "está para estourar" uma denúncia contra alguém próximo a ele. "Não adianta fazer essa campanha pesada contra minha pessoa, contra minha família. Agora contra que tá do meu lado também, que está para estourar um problema aí… Problema não, uma falsa acusação a uma pessoa importante que tá do meu lado. É o tempo todo assim", disse Bolsonaro a jornalistas.

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Os investidores ainda digerem a pesquisa realizada pela CNT/MDA divulgada nesta manhã, que mostrou que a avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro saltou de 19% em fevereiro para 39,5% este mês. Enquanto isso, a avaliação positiva caiu de 38,9% para 29,4% no mesmo período de tempo.

No caso da avaliação pessoal de Jair Bolsonaro, a aprovação recuou de 57,5% para 41%, enquanto a desaprovação do presidente foi de 28,2% para 53,7% entre fevereiro e agosto.

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Enquanto isso, apenas 9,5% dos entrevistados acreditam que o presidente está cumprindo totalmente suas promessas de campanha, enquanto outros 45,4% afirmam que ele está cumprindo em partes. Outros 40% dizem que Bolsonaro não está cumprindo suas promessas. 5,1% não souberam ou não responderam.

Por fim, os investidores por aqui também seguem a sessão de queda do petróleo que impacta ativos como o da Petrobras. Isso porque, além da China, Trump também baixou o tom em relação ao Irã, após o americano dizer que pode se reunir com o presidente iraniano.

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Destaques de ações

No noticiário corporativo, destaque para a Itaúsa Investimentos, que ofereceu cerca de R$ 3,5 bilhões (US$ 850 milhões) à distribuidora de gás de botijão da Petrobras, a Liquigás. A Petrobras esperava que os lances chegassem a R$ 2,8 bilhões, segundo fontes.

Fora do Ibovespa, o destaque ficou para as units do BTG Pactual (BPAC11, R$ 46,46, -18,48%), que caíram quase 20% após o site Antagonista publicar notícia em que afirma que a Polícia Federal está investigando a instituição financeira por “esquemas extremamente sofisticados de lavagem de dinheiro”.

As informações que deram origem à investigação são de 2016 e partiram de um informante ligado ao BTG, que acusa a instituição de ter uma espécie de “Departamento de Operações Estruturadas”, que seria responsável pela lavagem de dinheiro.

O setor, de acordo com o informante, “tinha como objetivo criar ferramentas e procedimentos que permitissem tanto ao próprio banco como a clientes específicos a manipulação artificial do resultado financeiro de entidades (pessoas) jurídicas”.

O banco, em comunicado ao mercado, esclareceu que tal matéria faz menção a relatos apócrifos feitos em junho de 2016, sendo que o Banco nega veementemente qualquer irregularidade. "Esclarece, ainda, que as operações mencionadas são fantasiosas, jamais poderiam ter sido sequer registradas nos sistemas de negociações existentes no Brasil e não teriam sido passado de forma despercebida pelas diversas auditorias e reguladores aos quais o Banco se submete", afirmou.

Em rápida teleconferência, presidente do BTG, Roberto Sallouti, destacou que nenhum item mencionado do processo preocupa a instituição e que não há ainda processo, denúncia ou indiciamento. "Com o passar do tempo, tudo será esclarecido", afirmou.

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