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Economia

Ibovespa cai 2% e dólar vai a R$ 5,52

Ibovespa chegou a cair mais de 3% com tensão externa entre EUA e China e com o clima político mais pesado por aqui

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Infomoney - Após passar boa parte desta segunda-feira (4) com queda de mais de 3%, o Ibovespa amenizou as perdas na reta final do pregão seguindo a recuperação dos índices no exterior, mas não evitou a perda dos 80 mil pontos.

Pesou por aqui o clima político mais pesado no âmbito nacional após o presidente Jair Bolsonaro participar de uma manifestação em Brasília (DF) contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso. Além disso, houve também um ajuste do mercado ao desempenho dos ADRs na última sexta, quando a bolsa estava fechada. Na ocasião, o Dow Jones Brazil Titans 20 caiu mais de 4%.

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No exterior, o dia foi marcado pela tensão entre Estados Unidos e China após o presidente americano Donald Trump acusar os chineses de esconderem a epidemia do coronavírus para armazenarem suprimentos médicos e equipamentos para combater a doença, enquanto o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou existirem “fortes evidências” de que a Covid-19 foi criado em um laboratório em Wuhan.

As declarações de Pompeo contrastam com informações da inteligência americana, que na semana passada afirmou que a Covid-19 é natural e não foi desenvolvida pela biotecnologia.

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Com isso, o benchmark da bolsa fechou com queda de 2,02%, aos 78.876 pontos, com volume financeiro de R$ 19,205 bilhões. Enquanto isso, o dólar comercial subiu 1,55%, cotado a R$ 5,5210 na compra e R$ 5,5224 na venda. O dólar futuro para junho registra alta de 0,99%, para R$ 5,551.

Já no mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 subiu 4 pontos-base em 3,66%, enquanto o DI para janeiro de 2023 teve alta de 10 pontos, para 4,91%. O contrato para janeiro de 2025 avançou 8 pontos-base a 6,63%.

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No exterior, os índices Dow Jones e S&P 500 encerraram o pregão com leve alta após passarem o dia em campo negativo. O Nasdaq, por sua vez, já registrava alta e ganhou força, fechando com alta de mais de 1%.

Enquanto isso, as bolsas na Europa caíram mais de 3% após ficarem fechadas no feriado também. A exceção ficou com o Reino Unido, que abriu na sexta e hoje ficou praticamente estável. Já na Ásia, é feriado na China e Japão, mas Hong Kong fechou com queda de 4,18%.

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Ainda em destaque, os investidores também estão avaliando os esforços dos países que estão começando a diminuir o isolamento em meio ao medo de uma segunda onda da pandemia do coronavírus.

Na Itália, 4,4 milhões de pessoas voltam hoje ao trabalho na chamada “fase 2” da reabertura da economia, das quais 2,8 milhões no Norte do país europeu.

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Relatório Focus

O mercado financeiro voltou a rever suas projeções para a Selic. Segundo o relatório Focus divulgado hoje, é esperado um corte dos juros básicos de meio ponto percentual no Copom desta semana, levando a Selic dos atuais 3,75% para 3,25% ao ano.

Na próxima reunião, em junho, a expectativa é de novo corte, também de meio ponto percentual, que deve levar a taxa para 2,75% ao ano – permanecendo neste patamar até dezembro. Anteriormente, o levantamento mostrava uma expectativa de a Selic encerrar o ano em 3,00%.

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A mediana das projeções para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu pela 12ª vez consecutiva, englobando uma visão ainda mais pessimista neste ano. Agora, os economistas veem contração da economia brasileira de 3,76% em 2020, ante expectativa anterior de retração de 3,34%.

Já em 2021, o mercado espera que a atividade cresça 3,20%, acima da expectativa anterior, de expansão de 3,00%.

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção de alta ainda foi cortada pela oitava vez consecutiva, desta vez de 2,20% para 1,97%, em 2020. Também houve ajuste na projeção para a inflação de 2021, de 3,40% para 3,30%.

No que tange às previsões para o mercado cambial, o relatório Focus revelou que a estimativa para o dólar teve alta de R$ 4,80 para R$ 5,00 neste ano, enquanto a expectativa para 2021 teve alta de R$ 4,55 para R$ 4,75.

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