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Economia

Ibovespa cai com prisões; dólar sobe mais de 1%

Mercado acorda nervoso com aumento da indefinição no cenário político devido a prisão de grandes nomes na Operação Lava Jato; foram presos nesta manhã pela Polícia Federal o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, e o senador Delcídio Amaral; dia também é de Copom e bateria de indicadores nos EUA

Mercado acorda nervoso com aumento da indefinição no cenário político devido a prisão de grandes nomes na Operação Lava Jato; foram presos nesta manhã pela Polícia Federal o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, e o senador Delcídio Amaral; dia também é de Copom e bateria de indicadores nos EUA (Foto: Gisele Federicce)
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Por Ricardo Bomfim - O Ibovespa abre em queda nesta quarta-feira (25), repercutindo a piora do cenário político e financeiro depois das prisões do senador Decídio Amaral (PT-MS) e do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual. A situação agrava a crise política nogoverno Dilma, já que Amaral, além de líder do governo no Senado, é o primeiro senador preso no exercício do cargo. Além disso, segundo apurado pela Folha de S. Paulo com ministros, a prisão de Esteves preocupa o Planalto porque, segundo eles, a investigação chegou no setor financeiro, o que pode derrubar a Bolsa de Valores e trazer outros desdobramentos à crise política e econômica.

Às 10h06 (horário de Brasília), o benchmark da Bolsa brasileira caía 0,96%, a 47.819 pontos. Já o dólar comercial sobe 1,48% a R$ 3,7589 na venda, ao mesmo tempo em que o dólar futuro para dezembro registrava ganhos de 1,51%, a R$ 3,759. No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2017 tinha alta de 9 pontos-base a 15,30%, ao passo que o DI para janeiro de 2021 subia 17 pontos-base, a 15,43%.

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Saindo da Lava Jato, o dia hoje também é marcado pela decisão de juros do Copom (Comitê de Política Monetária). O cenário está todo montado para a manutenção das taxas em 14,25% ao ano. No entanto, isso não é tudo o que o investidor deve observar. "Nós teremos nesta semana uma dessas reuniões do Copom nas quais não há qualquer dúvida a respeito do que o comitê fará com a sua política de juros - neste caso, nada - mas há alguma discussão sobre o que ele sinalizará para o futuro", diz o analista Eduardo Loyo, do BTG Pactual, em relatório. Para ele, os juros DI podem ser pressionados caso o comunicado da reunião traga um tom mais "hawkish" (agressivo), apontando para a possibilidade de virem mais aumentos de juros no futuro.

Ainda temos na agenda doméstica a reunião extraordinária da CMO (Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização) para discutir a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2016. O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), já confirmou a existência de um plano para votar a LDO esta semana. Questões como a inclusão da CPMF nas previsões de receita do governo devem gerar polêmica. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pediu urgência nas decisões sobre o Orçamento, segundo informações do Valor Econômico.

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