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Economia

Ibovespa sobe 1,5%; dólar avançou 2,85% na semana

Mercado fecha semana com ganhos em meio à resultados promissores de remédio contra o coronavírus

Moedas Real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)
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Infomoney - O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira (17), mas reduziu ganhos à tarde em meio às preocupações dos investidores de que o confronto entre o presidente Jair Bolsonaro e o Congresso possa prejudicar o andamento das reformas após o fim da crise do coronavírus, o que traria impactos nefastos à economia.

Isso se somou ao movimento natural de investidores zerando posições comparadas antes do fim de semana com feriado prolongado de Tiradentes na terça-feira (21). Não haverá negociações na B3 na terça e o volume da segunda-feira (20) deve ser reduzido.

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Com isso, houve um descolamento entre o desempenho da Bolsa aqui e lá fora. Os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram entre 1,4% e 3% em meio ao otimismo global com os resultados promissores da droga Remdesivir no combate ao coronavírus.

Um grupo de 125 pacientes recebeu a medicação e, em menos de uma semana, quase todos receberam alta, com apenas duas mortes. Desenvolvedora do medicamento, a biofarmacêutica Gilead viu suas ações subirem 9% hoje. Contudo, é importante lembrar que a própria Gilead disse em comunicado à Reuters que “a totalidade dos dados precisa ser analisada para tirar conclusões”.

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Além disso, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou ontem diretrizes para a reabertura da maior economia do mundo, após semanas de quarentena para tentar conter o avanço do coronavírus. De acordo com Trump, o processo será gradual e ocorrerá em três fases. Veja como a liberação vai funcionar.

Com essas notícias, foi deixado de lado o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da China no primeiro trimestre. O país teve uma retração de 6,8% na sua atividade econômica, dado pior que o esperado pelo mercado, pois o consenso Bloomberg apontava para uma contração de 6%. Foi o primeiro resultado negativo no PIB chinês em 28 anos.

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O Ibovespa subiu 1,51%, aos 78.990 pontos, com volume financeiro negociado de R$ 19,76 bilhões. Na semana, a Bolsa teve alta de 1,68%, em pregões marcados pela desaceleração no número de casos e de mortes pela Covid-19 na Itália e na Espanha, além do alívio com o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) para reduzir a produção de petróleo global.

Para ler sobre os principais destaques de ações desta sessão clique aqui.

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Já o dólar futuro para maio registrava leve variação positiva de 0,06% a R$ 5,241. O dólar comercial fechou o dia em queda de 0,39%, a R$ 5,2329 na compra e R$ 5,2359 na venda. Na semana, a moeda dos EUA se valorizou 2,85% ante o real.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 recuou três pontos-base, a 3,61%, o DI para janeiro de 2023 teve baixa também de três pontos-base, a 4,57%, e o DI para janeiro de 2025 registrou perdas de cinco pontos-base, a 6,04%.

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Política

O presidente Jair Bolsonaro acusou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) de conspirar para tirá-lo do poder. “Parece que a intenção é me tirar do governo. Quero crer que esteja equivocado”, afirmou o mandatário. Maia respondeu que Bolsonaro tenta desviar a atenção da demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que ontem foi demitido pelo presidente. “Ele não vai ter de mim ataques”, disse Maia. Confira mais clicando aqui. 

Bolsonaro nomeou o oncologista carioca Nelson Teich, de 62 anos, para comandar a Saúde. Em uma live no Facebook com Teich, o mandatário voltou a criticar governadores e prefeitos pelas medidas de isolamento social para atrasar a difusão do coronavírus. O discurso de Bolsonaro foi acompanhado por panelaços em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

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Pandemia

A cidade de São Paulo já tem três hospitais com UTI lotadas na Zona Leste. Com a lotação das UTI na maioria dos hospitais na Região Metropolitana de São Paulo, o governo estadual estuda transferir pacientes atingidos pelo coronavírus para o interior, onde a pressão por atendimento ainda não é tão forte, informa o jornal O Estado de S. Paulo. No Ceará, os leitos de UTI específicos para pacientes do Covid-19 já estão todos lotados.

A lotação ocorreu cinco dias antes do previsto e a estimativa é a de que 250 pessoas morram por dia da doença a partir de 5 de maio, caso o governo estadual não consiga ampliar a infraestrutura, informa a Folha de S. Paulo. Segundo matéria do jornal O Globo, há risco de colapso nas redes públicas de Saúde nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Amazonas e no Distrito Federal. O governo federal pode negociar com hospitais privados reforço nos leitos. Na noite de ontem, o Brasil tinha 30.425 casos confirmados do coronavírus e 1.924 mortes.

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