Inadimplência das famílias vai a 10,6% em maio, na maior taxa para o mês em dez anos, diz CNC
Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o aumento no nível da inadimplência está ligado à queda de renda decorrente da pandemia do novo coronavírus
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247 - Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta que 10,6% das famílias brasileiras não conseguiram pagar suas ao longo do mês de maio, ante 9,9% registrado em abril. O percentual registrado em maio é o maior para o mês desde janeiro de 2010. Segundo a CNC, o aumento no nível da inadimplência está ligado à queda de renda decorrente da pandemia do novo coronavírus.
Ainda conforme o levantamento, o total de famílias que se dizem muito endividadas subiu em maio, chegando a 16%.O percentual é o maior já registrado desde setembro de 2011.
Apesar disso, o número de famílias com dívidas em cheque pré-datado, cheque especial, cartão de crédito, carnês, empréstimos pessoais, prestação de carro e seguros registrou uma pequena queda. Em abril, este índice era de 66,6 e passou para 66,5% em maio.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a pesquisa aponta as medidas para enfrentar a crise econômica resultante da pandemia estão sendo insuficientes.
“Apesar da pequena queda no mês, o endividamento das famílias está em proporção elevada, sendo importante também viabilizar prazos mais longos para os pagamentos das dívidas, como forma de evitar o crescimento da inadimplência nos meses à frente”, disse Tadros por meio de nota.
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