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Economia

Indústria piora, e 1º trimestre tem 2/3 dos setores no negativo

Em mais um sinal da paralisia econômica promovida pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo seu ministro da Economia, Paulo Guedes, a proporção de atividades com queda interanual passou de 35,5% para 66,6% dos 93 ramos industriais investigados do primeiro trimestre de 2018 para o primeiro trimestre de 2019

Indústria piora, e 1º trimestre tem 2/3 dos setores no negativo (Foto: Esq.: Sergio Moraes - Reuters / Dir.: Reuters)
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247 - Dois terços dos setores industriais encerraram o primeiro trimestre com desempenho negativo, na comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) obtido para o jornal Valor Econômico. Do primeiro trimestre de 2018 para o primeiro trimestre de 2019, a proporção de atividades com queda interanual passou de 35,5% para 66,6% dos 93 ramos industriais investigados. Entre os segmentos que passaram para o campo negativo no período estão de pilhas e baterias (-5,2%), caminhões e ônibus (-2,1%),  embalagens metálicas (-1,5%) e fabricantes tão variados como de borracha (-1,4%).

De acordo com dados divulgados na sexta-feira (3) pelo IBGE, a produção da indústria recuou 2,2% no primeiro trimestre deste ano, frente ao mesmo período do ano passado, sendo  o pior resultado trimestral desde o quarto trimestre de 2016 (-3,1%). 

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Segundo o economista-chefe do Iedi, Rafael Cagnin, o movimento mostra que a indústria entrou numa nova fase recessiva, com perdas intensas e disseminadas. Para ele, pesam fatores como incerteza com o futuro da economia, menor demanda do setor externo, nível elevado de ociosidade e mesmo piores condições de financiamento. "O próprio governo é uma fonte de incerteza para a indústria, dado o ruído de comunicação, idas e vindas, desautorização de declarações, dificuldade de articulação política para passar as reformas necessárias. Isso afeta a indústria. Afeta expectativas em relação ao futuro e também as decisões de investimentos, mesmo que pequenos projetos de investimentos", disse Cagnin.

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