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Economia

Investidores percebem que o risco de crise mundial é muito grande, diz Belluzzo

O economista e professor Luiz Gonzaga Belluzzo, em debate com Eduardo Moreira na TV 247, conversou sobre os riscos e a aproximação de uma crise global. “Todo mundo está correndo para os papéis americanos, isso significa que você está em um momento de desconfiança”, afirmou. Assista

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247 - O economista e professor da Universidade de Campinas (Unicamp) e da Faculdade de Campinas (Facamp), Luiz Gonzaga Belluzo, participou de um debate com Eduardo Moreira na TV 247 acerca da aproximação, riscos e origens de uma crise global. Ele também falou sobre a insegurança dos investidores diante deste cenário, além de ter analisado o cenário econômico brasileiro.

Belluzzo explicou que a chegada de uma nova instabilidade econômica mundial se dá também por conta do comportamento dos bancos centrais durante a crise de 2008.  

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“A percepção dos riscos é bastante generalizada entre os protagonistas da vida econômica. O pessoal do mercado financeiro, os economistas americanos e europeus estão se dando conta de que depois da crise de 2008, em que os bancos centrais abriram seus balanços para absorver toda a tralha, os ativos podres, o efeito que isso teve foi reanimar uma bolha, é só olhar o valor dos ativos, o preço dos ativos, o comportamento da bolsa de valores e a valorização dos títulos públicos”.

Um sintoma apontado pelo professor em relação à insegurança dos investidores é o alto custo de títulos a baixo rendimento. “Quando o preço dos papéis sobe muito você reduz o rendimento. Por exemplo, um título de 30 anos dos Estados Unidos está em torno de 1,50 de rendimento, e frequentemente se inverte essa curva, o título mais curto começa a ter um rendimento maior que o título mais longo. Isso informa que os investidores estão percebendo que o risco é muito grande, então eles se concentram naquilo que lhes daria mais segurança”.

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O economista ainda reforçou a tese ressaltando que o mundo está correndo para os títulos “benchmark” dos Estados Unidos, o de melhor desempenho no mundo. “Os sistemas monetários contemporâneos são fundados na crença, na confiança. Para explicar agora o que está acontecendo: todo mundo está correndo para os papéis americanos, isso significa que você está em um momento de desconfiança”.

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

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