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Economia

IPCA sobe mais do que o esperado em dezembro, mas fecha 2017 abaixo da meta

A inflação oficial do Brasil em dezembro subiu mais do que o esperado, por conta dos preços dos alimentos e transportes, mas fechou 2017 abaixo do piso da meta pela primeira vez; o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou no ano passado alta de 2,95%, nível mais baixo desde 1998 (1,65%) e depois de ter encerrado 2016 com avanço de 6,29%, informou o IBGE; o resultado ficou abaixo da meta do governo de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos

A inflação oficial do Brasil em dezembro subiu mais do que o esperado, por conta dos preços dos alimentos e transportes, mas fechou 2017 abaixo do piso da meta pela primeira vez; o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou no ano passado alta de 2,95%, nível mais baixo desde 1998 (1,65%) e depois de ter encerrado 2016 com avanço de 6,29%, informou o IBGE; o resultado ficou abaixo da meta do governo de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos (Foto: Leonardo Lucena)
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RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A inflação oficial do Brasil surpreendeu em dezembro e subiu mais do que o esperado, por conta dos preços dos alimentos e transportes, mas ainda assim fechou 2017 no nível mais baixo em 19 anos e abaixo do piso da meta pela primeira vez, mantendo o caminho aberto para mais redução dos juros básicos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou no ano passado alta de 2,95 por cento, nível mais baixo desde 1998 (1,65 por cento) e depois de ter encerrado 2016 com avanço de 6,29 por cento, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O resultado ficou abaixo da meta do governo de 4,5 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, algo inédito desde que o regime de metas de inflação foi definido, em 1999.

Só em dezembro, o IPCA acelerou a alta a 0,44 por cento, sobre 0,28 por cento em novembro, por conta dos preços maiores de Alimentação e bebidas (+0,54 por cento), depois de ter marcado deflação de 0,38 por cento no mês anterior.

Os resultados ficaram acima das expectativas de analistas em pesquisa da Reuters, de alta de 0,30 por cento no mês e de 2,80 por cento em 12 meses.

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Segundo o IBGE, apesar de alimentos terem pesado no mês passado, em 2017 todo foram o destaque para garantir uma inflação menor, com queda de 1,87 por cento no grupo Alimentação e Bebidas sobretudo por conta da supersafra.

Na outra ponta, o maior impacto foi exercido por Habitação, com alta de 6,26 por cento nos preços.

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O nível fraco de inflação mantém aberto o espaço para o BC continuar reduzindo os juros básicos depois de a Selic ter terminado o ano passado na mínima histórica de 7 por cento, em meio ao ritmo gradual de recuperação econômica.

A expectativa em geral é de novo corte na taxa de 0,25 ponto percentual em fevereiro, como vem sendo indicado pelo BC, e os juros futuros já mostram apostas em nova redução em março.

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A inflação ter fechado 2017 abaixo do piso da meta obrigaria o presidente do BC, Ilan Goldfajn, a redigir uma carta aberta para explicar o motivo desse quadro.

Entretanto, o BC costuma arredondar a segunda casa do resultado da inflação após a vírgula, o que levaria o IPCA de 2017 a ficar exatamente no piso. Questionado, o BC afirmou que ainda não poderia informar imediatamente se a carta seria divulgada ou não.

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