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Economia

Ipea diz que crise econômica começa a arrefecer

Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) diz que a crise econômica que atinge o país começa a perder fôlego; sinais podem ser percebidos principalmente na indústria nacional e na desvalorização do real ante o dólar, que de acordo com o Ipea, beneficia o setor exportador brasileiro, principalmente nos segmentos têxtil, madeireiro e de calçados

Governador Jaques Wagner inaugura o Condomínio Bahia Têxtil na Cidade Baixa. Foto: Manu Dias/SECOM (Foto: Paulo Emílio)
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Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil - Levantamento divulgado hoje (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) diz que a crise econômica que atinge o país começa a perder fôlego. Apesar disso, ainda há um longo caminho para a recuperação do país, de acordo com o coordenador do Grupo de Conjuntura do Ipea, José Ronaldo Souza Júnior. Os dados constam na Carta de Conjuntura, que avalia dados econômicos divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o Ipea, os sinais de que a crise está perdendo fôlego podem ser percebidos principalmente na indústria nacional. Além disso, a desvalorização do real ante o dólar, de acordo com o Ipea, beneficia o setor exportador brasileiro, principalmente nos segmentos têxtil, madeireiro e de calçados.

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Além de aumentar a competitividade brasileira no setor externo, a desvalorização do real também está estimulando a substituição de importação na produção de alguns bens intermediários, ou seja, nos insumos usados pelo setor produtivo.

Por outro lado, no entanto, a moeda nacional desvalorizada torna a importação de máquinas e equipamentos mais cara, prejudicando investimentos no setor produtivo.

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Diferentemente da indústria, os setores de serviços e comércio ainda estão em retração. "Os serviços tendem a levar um tempo maior para se recuperar porque depende muito da renda dos consumidores e essa renda vai demorar a se recuperar por conta da questão do emprego", disse Souza Júnior.

A renda e o aumento de desemprego têm prejudicado a recuperação da demanda doméstica por bens e serviços. "A gente vê um longo caminho [para a recuperação da economia], porque a gente olha para os indicadores de confiança, principalmente dos consumidores, e vê que eles ainda estão muito pessimistas", afirmou o pesquisador.

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