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Economia

Levy minimiza PIB e fala em momento de 'transição'

O ministro da Fazenda Joaquim Levy afirmou nesta sexta (27) que os ajustes em curso na política econômica são necessários para que a confiança seja retomada e os investimentos cresçam; o ministro afirmou ainda que o real mais depreciado ajudará as exportações, beneficiando a economia brasileira à frente; em relação aos investimentos, ele espera uma recuperação no segundo semestre deste ano

O ministro da Fazenda Joaquim Levy afirmou nesta sexta (27) que os ajustes em curso na política econômica são necessários para que a confiança seja retomada e os investimentos cresçam; o ministro afirmou ainda que o real mais depreciado ajudará as exportações, beneficiando a economia brasileira à frente; em relação aos investimentos, ele espera uma recuperação no segundo semestre deste ano (Foto: Valter Lima)
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247 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta sexta-feira que não houve surpresa nos dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro referentes ao ano passado divulgados pela manhã, mas que os números apontaram para um início de 2015 sem impulso na atividade doméstica.

"Vamos descobrir (adiante) que a economia deu uma desacelerada forte neste começo de ano", disse Levy a jornalistas, em entrevista para comentar os dados divulgados mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o quarto trimestre e todo o ano de 2014.

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Levy repetiu que o Brasil vive um momento de transição e que os ajustes em curso na política econômica são necessários para que a confiança seja retomada e os investimentos cresçam.

O ministro afirmou ainda que o real mais depreciado ajudará as exportações, beneficiando a economia brasileira à frente.

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Em relação aos investimentos, ele espera uma recuperação no segundo semestre deste ano.

O IBGE divulgou que a economia brasileira cresceu 0,3 por cento no quarto trimestre na comparação com os três meses anteriores, beneficiada pela expansão do setor agropecuário. No acumulado de 2014, porém, a atividade teve expansão mínima de 0,1 por cento, com a Formação Bruta de Capital Fixo --medida de investimentos-- recuando 4,4 por cento, o pior resultado desde 1999.

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(Por Rodrigo Viga Gaier; Texto de Cesar Bianconi)

Abaixo matéria da Agência Brasil:

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Levy diz que economia dá sinais de recuperação pelas exportações

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje (27) que a economia brasileira já dá sinais de recuperação, por meio do crescimento das exportações. Ele pontuou que o resultado fraco do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado reflete um momento de transição do país, que teve, em 2014, atividade econômica abaixo da expectativa.

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"O resultado do PIB mostrou que a gente está em uma transição. Começa a haver recuperação das exportações. No ano passado, a contribuição das exportações e importações foi neutra, uma compensou a outra. Neste ano, esperamos que haja recuperação das exportações e que o setor externo possa ajudar o crescimento da economia. Nos últimos anos não foi assim, então esta pode ser uma mudança positiva", disse Levy, após participar, no Rio de Janeiro, de reunião do Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Levy disse que a expectativa é de recuperação do investimento no segundo semestre do ano. "O investimento foi realmente um pouco mais fraco no ano passado. Há um esforço de que a gente veja, mais para a segunda metade do ano, uma recuperação do investimento. Isto é muito importante para a retomada do país. A própria exportação deve criar demanda por investimentos, via empresas que queiram se aparelhar não só para exportar, mas também para atender o mercado local, criando empregos", acrescentou.

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Ele também creditou o fraco desempenho do PIB, em 2014, à participação negativa da economia durante a Copa do Mundo. Para ele, não tem grandes surpresas o resultado do PIB. "Do ponto de vista puramente econômico, ele não trouxe surpresas. Indicou desaceleração, teve uma queda forte já conhecida, no segundo trimestre, durante a Copa, quando as vendas pararam, e a economia trabalhou em nível mais baixo durante os jogos."

Levy explicou que a economia sofreu, no início deste ano, os reflexos do fraco crescimento do ano anterior. "A economia este ano começa com menos impulso, porque 2014 foi um ano de desaceleração. O nosso desafio é exatamente criar as condições para retomar o impulso que foi se enfraquecendo em 2014, apesar do pequeno crescimento trimestral que a gente observou no último trimestre. Para 2015, neste desafio de retomar o impulso, a gente tem que tomar as medidas do ajuste fiscal, de botar as contas em ordem, para as pessoas começarem a tomar as decisões, para aproveitar as oportunidades de exportação, e a gente retomar o crescimento."

Ao comentar a intensidade das medidas propostas, Levy justificou dizendo que um dos ítens que mais caíram no ano passado foi o investimento, e um dos objetivos é justamente retomar a confiança dos investidores. Segundo ele, "olhado as contas do ano passado, a gente descobre que o investimento foi o item que mais caiu, e a gente não vai crescer se não houver investimento. Para isso, as pessoas têm que ter confiança, têm que saber para onde o governo está apontando. Ele está apontando para o equilíbrio fiscal. E para a gente poder chegar lá, o governo tem proposto, e levou para o Congresso, uma série de medidas. Algumas delas são para o governo ter o dinheiro suficiente para pagar todas as suas contas".

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