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Economia

Levy: novas linhas de bancos públicos não afetam ajuste

"São linhas de mercado... É uma operação mais comercial, na qual a gente apóia os fornecedores usando a própria qualidade de crédito das montadoras", afirmou o ministro da Fazenda a jornalistas, a respeito do apoio ao setor automotivo anunciado ontem e hoje pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil

Ministro da Faazenda, Joaquim Levy. REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Gisele Federicce)
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, saiu em defesa das novas linhas de crédito abertas pelos bancos públicos Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal ao setor automotivo, argumentando que elas têm perfil comercial e não vão afetar o ajuste fiscal em curso.

"São linhas de mercado... É uma operação mais comercial, na qual a gente apóia os fornecedores usando a própria qualidade de crédito das montadoras", afirmou o ministro a jornalistas nesta quarta-feira, após participar de evento no Rio de Janeiro.

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Os dois bancos federais anunciaram linhas especiais para o setor automotivo, que podem ser estendidas a outras indústrias que estejam passando por dificuldades diante do cenário de fraqueza da economia. Só com o BB, essas linhas podem ser da ordem de 9 bilhões de reais.

No primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (2011-2014), o governo manteve a política de injeção de recursos nos bancos públicos, afetando a dívida bruta do país, para dar mais fôlego para as instituições fazerem operações de crédito. Levy, quando assumiu o Ministério da Fazenda em janeiro, afirmou que essa política tinha terminado.

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"Não compromete o ajuste (fiscal), é uma operação de mercado que, na verdade, pressupõe compromisso das montadoras", argumentou o ministro. "Você está levando em conta a força e a qualidade de crédito dessas companhias. É um arranjo que os bancos fazem todos os dias", insistiu.

O cenário de recessão e inflação elevada vem sendo ainda bombardeado pela instabilidade política, que afeta a confiança de agentes econômicos.

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O ministro disse ainda que, se não houver "realismo e responsabilidade" com relação às despesas públicas, o trabalho do governo e das empresas ficará difícil. Ele reforçou a necessidade do ajuste fiscal implementado para melhorar a confiança na economia.

FGTS

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Sobre o projeto que altera a rentabilidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de terça-feira, o ministro da Fazenda disse que, mesmo havendo elevação de sua remuneração, o FGTS teve sua estabilidade preservada, junto com sua capacidade de financiar habitação popular.

O texto aprovado na Câmara estabelece que a remuneração dos novos depósitos no FGTS subirá de forma escalonada até se igualar ao índice de correção da poupança em 2019. A correção atual do FGTS é a Taxa Referencial (TR) mais 3 por cento ao ano.

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(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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