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Economia

Maia diz não ver consenso para privatização da Eletrobras neste ano e pede foco em teto dos gastos

O presidente da Câmara reiterou a defesa da manutenção do teto de gastos em meio a discussões sobre a possibilidade de “furar” o teto para ampliar os investimentos públicos do país

Rodrigo Maia (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)
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(Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira que não acredita ser possível um consenso entre a Casa e o Senado para aprovar a privatização da Eletrobras ainda neste ano, e defendeu que o Congresso se concentre nas reformas tributária e administrativa e na regulamentação do teto de gastos públicos.

“Eu não acredito que a gente consiga consenso entre Câmara e Senado para votar Eletrobras neste ano”, disse Maia em evento do Banco Santander transmitido online.

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“Do meu ponto de vista, eu acho que a gente devia focar no teto (de gastos), focar na (reforma) tributária, que já vem andando, e trabalhar para que o governo encaminhe a (reforma) administrativa”, acrescentou.

O presidente da Câmara reiterou também a defesa da manutenção do teto de gastos em meio a discussões sobre a possibilidade de “furar” o teto para ampliar os investimentos públicos do país.

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“É importante que a gente compreenda que o controle da despesa pela inflação é fundamental para que a gente possa ter credibilidade para manter uma política de taxa de juros que é a primeira vez na história do Brasil que a gente vê taxas de juros tão baixas”, disse Maia.

“Eu acho que a gente não deve abrir mão do teto”, acrescentou.

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Maia também criticou os juros cobrados pelos bancos no cheque especial e no cartão de crédito, mas afirmou que este é um problema que deve ser resolvido pela autorregulamentação do setor financeiro, e voltou a colocar-se contra proposta aprovada pelo Senado que limitou os juros que podem ser cobrados nesses dois produtos.

“Não tem nenhum país do mundo sério que tabele juros. Isso não existe”, afirmou.

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“Cheque especial hoje é um problema. Como é que a gente resolve esse problema? Eu tenho defendido, junto àqueles que conversam comigo, que isso precisa de uma solução dentro do sistema financeiro. O sistema financeiro precisa dar uma solução, mas precisa entender que o resultado da votação do Senado é resultado da pressão de muitos brasileiros em relação a essa taxa de juros.”

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