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Economia

Mantega: acordo para recursos ao FMI pode sair em abril

"Se at l os europeus tiverem reforado o firewall (muro de proteo financeira) e se houver continuidade nas reformas, poderemos aumentar (recursos) nessa poca", disse o ministro da Fazenda

Mantega: acordo para recursos ao FMI pode sair em abril (Foto: ERNESTO RODRIGUES/AGÊNCIA ESTADO)
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que o acordo para aumento de aporte do Fundo Monetário Internacional (FMI) pode sair em abril, quando será realizada a reunião de Primavera do FMI, em Washington. "Se até lá os europeus tiverem reforçado o firewall (muro de proteção financeira) e se houver continuidade nas reformas, poderemos aumentar (recursos) nessa época", afirmou.

Mantega disse que embora já tenha sido falado que o montante a ser colocado no Fundo seria de US$ 600 bilhões, a quantia não foi discutida na reunião deste final de semana do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), na Cidade do México. "Como não estamos prontos ainda, ninguém falou em dinheiro, em quanto pretende colocar. Todo mundo disse que está condicionado aos europeus aumentarem o firewall".

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Tanto o Brasil como os demais emergentes dos Brics, que incluem ainda Rússia, índia, China e África do Sul, só concordam em aumentar o aporte do FMI caso ganhem mais cotas no FMI e também caso a própria União Europeia injete mais dinheiro para ajudar a economia da região.

Desemprego

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Ao falar sobre a desaceleração mundial e o problema de alta taxa de desemprego nos países avançados, Mantega reconheceu que nem todos possuem armas para gerar mais emprego, algo muito defendido durante a reunião das 20 maiores economias do mundo, o G-20, neste final de semana, na Cidade do México.

Segundo ele, os Estados Unidos, por exemplo, já mostram melhora no mercado de trabalho e queda na taxa de desemprego, mas outras nações estão tão endividadas que não podem adotar medidas de estímulo, pois estão comprometidas com programas de austeridade fiscal.

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Mantega disse ainda que houve uma piora no comércio internacional, que tem afetado a Ásia, e pode afetar mais diretamente o Brasil caso a desaceleração global se agrave e os preços das commodities recuem. "Países muito dependentes de exportação deveriam desenvolver mais o mercado interno", afirmou o ministro.

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