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Economia

Mantega: programa de Marina pode paralisar economia

Ministro da Fazenda criticou o programa de governo da candidata do PSB à Presidência, dizendo que um forte aumento do superávit primário para o combate à inflação é temerário e provocará estagnação da economia; "Combate à inflação com aumento muito grande do primário, um choque de primário pode ser temerário porque pode paralisar a atividade econômica", afirmou Guido Mantega

Ministro da Fazenda criticou o programa de governo da candidata do PSB à Presidência, dizendo que um forte aumento do superávit primário para o combate à inflação é temerário e provocará estagnação da economia; "Combate à inflação com aumento muito grande do primário, um choque de primário pode ser temerário porque pode paralisar a atividade econômica", afirmou Guido Mantega (Foto: Gisele Federicce)
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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou o programa de governo da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, dizendo nesta terça-feira que um forte aumento do superávit primário para o combate à inflação é temerário e provocará estagnação da economia.

"Combate à inflação com aumento muito grande do primário, um choque de primário pode ser temerário porque pode paralisar a atividade econômica", disse o ministro a jornalistas ao ser perguntado sobre qual avaliação ele fazia sobre o programa da candidata.

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As críticas de Mantega sobre os efeitos do programa de Marina sobre a atividade, em linha com a estratégia da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, não vem num bom momento. Na última sexta-feira, o IBGE divulgou que a economia brasileira entrou em recessão técnica pela primeira vez em cinco anos.

O ministro também fez referência à eventual elevação dos juros para reforçar o combate à alta de preços.

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"Inflação se combate com firmeza como temos feito, com política monetária firme, inclusive com elevação de juros, porém não com a volta ao passado, com elevação da taxa de juros para 20, 30, 40 por cento como era praticando antes do nosso governo."

O programa de governo de Marina Silva apresentado na última sexta-feira prevê menor presença do Estado na economia, apresentando como promessa assegurar a independência do Banco Central.

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Prevê também a criação do Conselho de Responsabilidade Fiscal, com a atribuição de "verificar a cada momento o cumprimento das metas fiscais e avaliar a qualidade dos gastos públicos".

O programa se propõe ainda a reduzir as atribuições do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que nos últimos anos recebeu injeções bilionárias de recursos do Tesouro para financiar diversos linhas de crédito ao setor privado com juros subsidiados. [ID:nL1N0QZ1N0]

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Para Mantega, a eventual redução dos bancos públicos na economia representará menos financiamentos e juros mais altos.

"Hoje máquinas e equipamentos comprados por todos os setores econômicos teriam elevação de custo, porque sem subsídios do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) esses itens vão encarecer, porque se depender só dos bancos privados hoje eles cobram taxas mais elevadas", disse.

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(Reportagem de Luciana Otoni)

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