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Economia

Meirelles deixa a Fazenda para ser candidato do 1%

Henrique Meirelles divulgou nesta sexta-feira que deixará o posto para tentar se cacifar dentro do MDB como candidato à Presidência nas eleições deste ano, destacando a vontade de ser cabeça de chapa numa disputa que envolverá Michel Temer; "Não pretendo ser candidato a vice-presidente e não há menor possibilidade de ser candidato a senador ou governador", afirmou ele a jornalistas; secretário-executivo da Fazenda, Eduardo Guardia, deverá tomar posse na próxima terça-feira

Brasília – O ministro Henrique Meirelles concede entrevista a jornalistas após café da manhã. (Antônio Cruz/Agência Brasil) (Foto: Aquiles Lins)
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BRASÍLIA (Reuters) - O secretário-executivo da Fazenda, Eduardo Guardia, será o novo ministro da pasta, após Henrique Meirelles divulgar nesta sexta-feira que deixará o posto para tentar se cacifar dentro do MDB como candidato à Presidência nas eleições deste ano, destacando a vontade de ser cabeça de chapa numa disputa que envolverá o presidente Michel Temer.

"Não pretendo ser candidato a vice-presidente e não há menor possibilidade de ser candidato a senador ou governador", afirmou ele a jornalistas.

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Com a decisão, informada na véspera pela Reuters, Meirelles agora enfrenta a difícil tarefa de reunir apoio político dentro do MDB para consolidar sua candidatura.

Isso porque, além de Temer deixar claro que também deseja se candidatar, Meirelles ainda precisa conquistar espaço dentro da legenda. Não são poucos caciques do MDB que torcem o nariz para Meirelles e preferem outro nome, mesmo em coligação com outro partido.

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Em coletiva de imprensa, Meirelles reconheceu que tem hoje baixa intenção de voto, mas defendeu que mais importante que isso, no momento, são as pesquisas qualitativas que apontam para a receptividade ao seu nome.

"O que temos concluído, principalmente nas pesquisas qualitativas, é muito positivo e me parece mais relevante inclusive a esta altura do processo eleitoral", destacou.

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Ele reconheceu que Temer está no páreo como candidato à Presidência pelo MDB, mas pontuou que ainda há tempo pela frente para definição de quem irá de fato concorrer pela sigla.

"Trabalhamos sempre muito bem e agora vamos iniciar um processo de diálogo e de avaliação mútua", afirmou.

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Para a agenda econômica do futuro, Meirelles destacou como desafios a aprovação da reforma da Previdência, da privatização da Eletrobras e a modernização tributária.

A posse de Guardia na Fazenda deverá ser na próxima terça-feira, disse Meirelles, completando que até lá serão definidos outros cargos na pasta, como o do novo secretário-executivo, cargo ocupado por Guardia de junho de 2016 até agora.

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O novo ministro, que tem perfil bastante técnico, assumiu tarefas importantes e polêmicas na secretaria. Ficou, por exemplo, responsável pela coordenação do grupo interministerial que negocia com a Petrobras os termos da revisão de um contrato conhecido como cessão onerosa, assinado em 2010 e que garantiu à petroleira o direito de explorar áreas do pré-sal sem licitação.

Enquanto a União entende que é credora da estatal em alguns bilhões de dólares, a Petrobras —comandada por Pedro Parente— acha o contrário.

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Guardia é bem visto dentro da Fazenda e foi uma indicação a Temer do próprio Meirelles para ocupar o comando da pasta.

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