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Economia

Meirelles diz esperar que 80% do texto da reforma da Previdência seja mantido

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira esperar que de 70% a 80% do texto original do governo sobre a reforma da Previdência serão mantidos após as negociações com a base aliada; apresentação do relatório final da proposta de reforma da Previdência, porém, foi adiada desta terça para quarta-feira, diante da indefinição sobre a idade mínima para aposentadoria das mulheres; ministro disse ainda que não há formato final para a reforma da Previdência e que outros pontos também estão sendo discutidos, como a aposentadoria rural

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante coletiva no Palácio do Planalto, anunciou o déficit primário para o próximo ano em R$ 139 bilhões (Valter Campanato/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira esperar que de 70 a 80 por cento do texto original do governo sobre a reforma da Previdência serão mantidos após as negociações com a base aliada. A apresentação do relatório final da proposta de reforma da Previdência, porém, foi adiada desta terça para quarta-feira, diante da indefinição sobre a idade mínima para aposentadoria das mulheres. 

Meirelles, que participou de reunião com o presidente Michel Temer e parlamentares, afirmou ainda que a nova idade mínima para mulheres se aposentarem está sendo avaliada, e há ideia de que ela seja reduzida para cerca de 62 anos. Pela proposta original, tanto homens quanto mulheres teriam idade mínima de 65 anos.

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O ministro disse ainda que não há formato final para a reforma da Previdência e que outros pontos também estão sendo discutidos, como a aposentadoria rural.

O parecer do relator da reforma, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), será divulgado na quarta-feira, às 9:00, na comissão especial da Previdência na Câmara dos Deputados.

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De acordo com o presidente da comissão especial da Previdência, deputado Carlos Marun, a leitura do documento foi remarcada para as 9h de quarta-feira porque ainda existem pontos em aberto no texto, em especial a idade mínima para as mulheres, e será importante dar mais tempo ao relator da matéria, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), para finalizar o texto.

"Todos concordaram que é melhor que nós concedamos ao relator mais essas horas para que tenhamos amanhã um texto efetivamente definitivo que vai servir não de base, mas de futuro da Previdência do país", disse Marun a jornalistas em intervalo de uma reunião com o presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e outros integrantes da base aliada.

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O relator da proposta já havia afirmado, na noite de segunda-feira, que uma provável mudança na idade mínima de aposentadoria das mulheres na proposta de reforma da Previdência poderia adiar a leitura do texto na comissão especial da Câmara dos Deputados desta terça-feira para o dia seguinte. 

Pela proposta orginal do governo, tanto homens quanto mulheres teriam idade mínima de 65 anos para se aposentar, mas houve reações sobretudo da bancada feminina no Congresso Nacional. Está em discussão a possibilidade de a idade mínima para as mulheres ser reduzida a 62 ou 63 anos, segundo deputados.

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Apesar do adiamento da leitura do relatório da Previdência, Marun disse que o cronograma de votação da matéria não será prejudicado.

A intenção do governo é votar o texto do relator na comissão na Câmara na próxima semana, a partir de 25 de abril, e apreciá-lo no plenário da Casa em primeiro turno até a segunda semana de maio. O Planalto mantém o discurso de votar a reforma no Senado até meados de julho, antes do recesso legislativo, mas nos bastidores já há perspectiva de uma apreciação final apenas em agosto.

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