Lula, chamado de ignorante por uma multidão de sábios que pregavam mais arrocho contra a recessão, algo que 70 anos antes um tal Lord Keynes tinha mostrado ser um veneno e não um remédio, afirmava que o “tsunami” viraria “marolinha”.
Virou e a atravessamos em um ano.
Óbvio que há circunstâncias diferentes, mas não há possibilidade de sairmos deste processo recessivo sem investimento e consumo.
Temos o mesmo Meirelles, mas não temos – e já não tivemos, no início do segundo mandato de Dilma – o mesmo espírito de Lula, a injetar confiança e a aplicar políticas anticíclicas.
O curioso é que os mesmo “sabidos” que condenavam Lula por isso, agora fazem uma grita pela redução dos juros.
Só que a crise, agora, não se expressa da mesma maneira do mundo desenvolvido, que baixou os juros por lá e agora, todos concordam, prepara-se para elevá-los.
Mas há esperanças: quem sabe o tal “cartão reforma” de Michel temer vá nos salvar?