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Economia

Meirelles já justifica fracasso econômico

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que o resultado do PIB do segundo trimestre, que será divulgado na sexta-feira, deve ser baixo por causa de um recuo na agricultura, que teve um resultado muito forte nos primeiros três meses do ano; o orçamento de 2018 prevê um crescimento de apenas 2 por cento, mas o ministro afirmou que o número previsto precisa ser conservador e o governo não pode trabalhar com qualquer nova revisão de meta

Brasília - O da Fazenda, Henrique Meirelles, durante coletiva após reunião ministerial, no Palácio do Planalto (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Gisele Federicce)
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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que será divulgado na sexta-feira, deve ser baixo por causa de um recuo na agricultura, que teve um resultado muito forte nos primeiros três meses do ano.

Segundo o ministro, que apresentou um panorama bastante otimista da economia para os próximos trimestres, o governo espera um crescimento de 2 por cento nos últimos três meses deste ano e acima de 2,5 por cento em 2018.

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"Esperamos entrar em 2018 com ritmo de crescimento acima de 2,5 por cento, provavelmente em torno de 3 por cento", disse Meirelles ao final de uma reunião ministerial no Palácio do Planalto.

O orçamento de 2018 prevê um crescimento de apenas 2 por cento, mas o ministro afirmou que o número previsto precisa ser conservador e o governo não pode trabalhar com qualquer nova revisão de meta.

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O governo já enviou uma revisão para 2018, elevando de 129 bilhões de reais a meta de déficit primário para 159 bilhões. O valor precisa ser aprovado pelo Congresso até a próxima quinta-feira para constar do orçamento de 2018.

O governo tentar votar a nova meta na terça-feira na Comissão Mista de Orçamento e em seguida em uma sessão do Congresso.

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"O Orçamento será mandado na data prevista pela lei. Esperamos que a nova meta fiscal seja aprovada o mais rápido possível", disse Meirelles. "Se não for aprovada, teremos que trabalhar com restrições de despesas muito severas no ano que vem".

DENÚNCIA

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Questionados sobre a expectativa de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente nova denúncia contra o presidente Michel Temer nas próximas semanas - Janot deixa o cargo em 17 de setembro - o ministro da Fazenda e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, insistiram que a economia "se descolou" da política.

"Vejo que são coisas que estão desvinculadas. Na atividade política temos plena normalidade", disse Padilha.

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"Se vier uma nova denúncia, por certo estamos preparamos para politicamente enfrentá-la. Estamos em ascensão. A economia descolou da política e está andando sozinha."

Depois da primeira denúncia contra o presidente, em 17 de maio, o governo praticamente parou a negociação de projetos como a reforma da Previdência para convencer os deputados a barrarem o processo.

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