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Economia

Meirelles promete pibinho. E só no fim do ano

A economia brasileira deve fechar 2017 crescendo a um ritmo anualizado de 2 por cento, refletindo vários dados setoriais que sinalizam que o Produto Interno Bruto (PIB) voltou a ganhar tração nos últimos meses, disse neste sábado o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante coletiva de imprensa em Brasília 15/08/2017 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Leonardo Attuch)
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CAMPOS DE JORDÃO, São Paulo (Reuters) - A economia brasileira deve fechar 2017 crescendo a um ritmo anualizado de 2 por cento, refletindo vários dados setoriais que sinalizam que o Produto Interno Bruto (PIB) voltou a ganhar tração nos últimos meses, disse neste sábado o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

“A retomada da economia vai surpreender a muitos”, afirmou Meirelles, durante o 8º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais.

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Citando dados recentes de vários setores da indústria, além da retomada da criação líquida de empregos, Meirelles também mencionou o processo de desalavancagem das empresas como fatores que dão lastro à leitura de que o país está saindo da maior recessão de sua história.

“A economia está voltando ao normal”, disse o ministro durante palestra.

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Meirelles elencou ainda uma série de iniciativas do governo, entre leis e projetos que estão no Congresso Nacional, destinadas a dar maior eficiência à economia e reduzir a burocracia, além dos efeitos esperados de medidas já aprovadas, como a reforma trabalhista, que devem dar tração ao movimento.

O ministro previu, por exemplo, que a combinação da reforma trabalhista e a lei da terceirização devem criar cerca de 6 milhões de empregos num prazo de três a cinco anos.

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PREVIDÊNCIA

Meirelles reafirmou sua confiança de que o projeto de reforma da previdência que está no Congresso será aprovado neste ano, sem grandes alterações.

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“A chance de aprovação da reforma da previdência é real”, disse.

A afirmação contradiz o que o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou mais cedo no mesmo evento, que o governo do presidente Michel Temer não tem mais energia política para aprovar o projeto, que deve então ficar para 2019, após as eleições do ano que vem.

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Para Meirelles, aprovar a reforma previdenciária é um interesse de todos os partidos, já que terá que ser feita de qualquer modo e ninguém vai querer assumir o peso político desse porte logo após a eleição.

Segundo o ministro, a aprovação de todo o pacote de reformas proposto vai ajudar o país a entrar num ciclo prolongado de crescimento, com o PIB per capita subindo a uma média anual de 3,1 por cento nos próximos 10 anos.

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ELETROBRAS 

Meirelles também se mostrou otimista com a execução do pacote de privatizações e concessões anunciado pelo governo Temer nesta semana.

“É factível concluir esse pacote até o fim de 2018”, disse ele mais tarde a jornalistas.

O principal ativo desse pacote, a Eletrobras, terá um impacto tão ou mais importante do que a privatização do sistema de telecomunicações brasileiro, na década de 1990, disse Meirelles.

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