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Economia

Meirelles se enrola ao explicar MP de Temer contra seus antigos patrões

Feita sob medida para punir a JBS, antiga empregadora de Henrique Meirelles, que também delatou Michel Temer, a medida provisória que endurece a punição dada pelo Banco Central e pela CVM foi comentada pelo ministro da Fazenda, em Paris; ele defendeu que as mudanças fazem parte de agenda normal, que estava em estudo há um longo tempo; na prática, a MP sinaliza apenas que, desesperado para não cair, Temer ultrapassou a última fronteira e passou a perseguir descaradamente seus inimigos; seu governo também usou a Caixa Econômica e a Petrobras como instrumentos de vingança

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles reúne-se com a bancada do partido Democratas (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Gisele Federicce)
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BRASÍLIA (Reuters) - A medida provisória que endurece a punição dada pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aumenta o poder de implementação de medidas por parte das autarquias, afirmou nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Falando em Paris, ele ainda defendeu que as mudanças fazem parte de agenda normal, que estava em estudo há um longo tempo.

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"Certamente dá um maior poder, digamos assim, de implementação das medidas por parte da CVM e do Banco Central. Na medida em que exista essa capacidade (de punição), existe a capacidade exatamente de implementar as medidas e demandar o cumprimento das normas e regulamento", disse.

Na véspera, o presidente Michel Temer assinou MP que aumenta as sanções que poderão ser adotadas em caso de fraudes e irregularidades e que prevê, entre outros, multa de até 2 bilhões de reais a instituições financeiras e o fechamento de acordo de leniência.

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Falando a jornalistas após encontro bilateral com o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angél Gurría, Meirelles indicou que a entidade deverá ter escritório no Brasil.

"Vamos formalizar isso rapidamente", afirmou.

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O ministro defendeu que a entrada na OCDE faz parte de uma agenda do Brasil de abertura, de reforma e de modernização da economia. E disse que Gurría expressou "satisfação muito grande" com o movimento inicial do país nesse sentido.

Questionado a respeito de uma estimativa para o efetivo ingresso, o ministro sinalizou não ser possível cravá-la.

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"Não há uma data fixa, é um processo que muitas vezes é longo", disse.

O Brasil apresentou no fim de maio solicitação formal para se juntar à OCDE. A decisão final sobre a adesão pode levar anos e depende de uma análise dos requisitos de entrada que podem implicar mudanças legislativas para cumprimento das regras de tributação e transparência da organização. À Reuters, uma autoridade do governo já havia dito que o país espera ingressar no grupo em não mais de três anos.

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(Por Marcela Ayres)

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