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Economia

Mercado espera nova alta na taxa Selic para 10,75%

Atualmente, a Selic está em 10,5% ao ano. E a previsão do mercado financeiro é que a taxa continue a subir e feche 2014 em 11,25% ao ano; reunião do Copom, comandado por Alexandre Tombini, acontece nesta semana; projeção do PIB caiu para 1,67%

Alexandre Tombini, Governor of the Central Bank of Brazil, gestures during a session at the annual meeting of the World Economic Forum (WEF) in Davos January 24, 2014. REUTERS/Denis Balibouse (SWITZERLAND (Foto: Leonardo Attuch)
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Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil
 
A taxa básica de juros, a Selic, deve subir 0,25 ponto percentual, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para amanhã (25) e quarta-feira (26). A previsão é de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo BC sobre os principais indicadores econômicos.

Atualmente, a Selic está em 10,5% ao ano. E a previsão do mercado financeiro é que a taxa continue a subir e feche 2014 em 11,25% ao ano. Em 2015, a previsão é que haja novos ajustes na Selic, que encerrará o período em 12% ao ano. Essas projeções para a Selic são as mesmas há duas semanas.

A Selic é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz  os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato e há incentivo à produção e ao consumo. Entretanto, a medida alivia o controle sobre a inflação.

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O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar essa decisão e assim fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A meta tem como centro 4,5% e esse é o objetivo principal do BC, mas há uma margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ou seja, para que o limite não seja ultrapassado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), escolhido para a meta, tem que fechar o ano em, no máximo, 6,5%.

A previsão das instituições financeiras é que o IPCA feche 2014 em 6%. Essa foi a segunda alta seguida na projeção. Na semana passada, a previsão era 5,93%. Para 2015, a estimativa segue em 5,70%, há quatro semanas.

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Leia, ainda, nota da Reuters:

 

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Economistas veem Selic a 10,75% esta semana e reduzem PIB a 1,67% em 2014

 

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SÃO PAULO, 24 Fev (Reuters) - Economistas de instituições financeiras cravaram as apostas de que a Selic será elevada em 0,25 ponto percentual na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), a 10,75 por cento, sem alterar a perspectiva para o final deste ano de 11,25 por cento, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central publicada nesta segunda-feira.

Mas em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) a projeção caiu a 1,67 por cento, ante 1,79 por cento. Para a inflação, a expectativa para o IPCA em 2014 foi elevada a 6,00 por cento, ante 5,93 por cento na semana anterior.

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(Por Camila Moreira)

 


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