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Economia

Mercado já mostra pessimismo com reforma da Previdência

A demora na tramitação da reforma da Previdência no Congresso e a possibilidade de ser aprovado um texto diferente do que foi enviado pelo governo estão provocando frustração e pessimismo no mercado. Essa postura é reflexo também de uma posição mais crítica em relação à condução do governo Bolsonaro, a falta de diálogo e a escassez de aliados

Mercado já mostra pessimismo com reforma da Previdência (Foto: J. Batista / Câmara dos Deputados)
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247 - A demora na tramitação da reforma da Previdência no Congresso e a possibilidade de ser aprovado um texto diferente do que foi enviado pelo governo estão provocando frustração e pessimismo no mercado. Essa postura é reflexo também de uma posição mais crítica em relação à condução do governo Bolsonaro, a falta de diálogo e a escassez de aliados.

Os analistas percebem as dificuldades no caminho para a aprovação da reforma da Previdência. Uma delas é o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) de estender a investigação contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Se Maia estiver fragilizado politicamente, a reforma não sai, avaliam. Também a suspensão do reajuste do preço do diesel pela Petrobras é apontado como exemplo do modo de governar de Bolsonaro, como fator de instabilidade.

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"A maneira descoordenada como fizeram deixou claro que foi uma carteirada do presidente. Tivemos a sensação de que ele não sentou para conversar e, por isso, a empresa precisou voltar atrás. É essa maneira de agir que leva o mercado a fazer correções", diz fonte de uma grande gestora ao jornal Valor Econômico.

"O cenário de aprovação da reforma da Previdência no primeiro semestre com economia em dez anos perto de R$ 1 trilhão está sendo eliminado dos preços dos ativos. Agora, a expectativa passa a ser de aprovação no segundo semestre, com risco de o processo ficar próximo do fim do ano ou até se estender para 2020, e com uma economia entre R$ 600 bilhões e R$ 700 bilhões. E tudo isso permeado pelos riscos de surpresas como as investigações da PGR", indica a reportagem de Daniela Meibak, Lucas Hirata e Marcelo Osakabe.

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