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Economia

Mercado prevê inflação em 6,98% ao final de 2016

Istituições financeiras esperam que a taxa básica de juros, a Selic, seja mantida em 14,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que acontece esta semana; previsão faz parte do boletim Focus, realizado pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos; para o final de 2016, porém, a mediana das expectativas para a Selic passou de 13,38% para 13,25% ao ano; a estimativa para a alta do IPCA no final deste ano caiu pela sétima vez seguida, em 0,1 ponto percentual, a 6,98 por cento

Istituições financeiras esperam que a taxa básica de juros, a Selic, seja mantida em 14,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que acontece esta semana; previsão faz parte do boletim Focus, realizado pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos; para o final de 2016, porém, a mediana das expectativas para a Selic passou de 13,38% para 13,25% ao ano; a estimativa para a alta do IPCA no final deste ano caiu pela sétima vez seguida, em 0,1 ponto percentual, a 6,98 por cento (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - Os economistas de instituições financeiras reduziram suas projeções para a inflação e para os juros básicos para o final de 2016 e 2017, e confirmaram a perspectiva de que a Selic será mantida em 14,25 por cento esta semana.

Segundo a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, a estimativa para a alta do IPCA no final deste ano caiu pela sétima vez seguida, em 0,1 ponto percentual, a 6,98 por cento.

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Ainda assim, segue acima do teto da meta do governo, de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos percentuais.

Para 2017 também houve novo alívio na expectativa, com a mediana mostrando avanço de 5,80 por cento no IPCA, contra 5,93 por cento antes, abaixo do teto da meta, que para o ano que vem também é de 4,5 por cento, porém com tolerância de 1,5 ponto.

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As projeções para este Focus foram feitas depois que a Câmara dos Deputados aprovou a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O Senado agora decide se aceita ou não, e Dilma será afastada do cargo se o pedido de impeachment seguir em frente na Casa.

Em abril, o IPCA-15 voltou a acelerar e subiu 0,51 por cento, mas em 12 meses foi a 9,34 por cento, contra 9,95 por cento no mês anterior.

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Com a recessão econômica ajudando a abrandar a inflação, a perspectiva para a taxa básica de juros no final deste ano foi a 13,25 por cento, sobre 13,38 por cento ao ano na mediana das projeções do levantamento anterior.

A pesquisa junto a uma centena de economistas mostrou ainda que na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, a expectativa é de que a Selic seja mantida no patamar atual de 14,25 por cento, mesma projeção do Top 5, grupo que mais acerta as projeções.

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Em relação a 2017 também houve redução na estimativa para a taxa de juros, 12,00 por cento, contra 12,25 por cento antes. O Top-5 calcula a taxa básica de juros a 13,38 por cento em 2016 e 12,25 por cento no final do ano que vem, sem alterações sobre a semana anterior.

Para a economia este ano, as contas continuaram piorando. A projeção para a contração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 chegou a 3,88 por cento, sobre queda de 3,80 por cento antes. Para 2017, por outro lado, houve melhora, para crescimento de 0,30 por cento, contra 0,20 por cento até então.

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Em fevereiro, o BC apontou que a atividade econômica brasileira seguiu no vermelho, com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), recuando 0,29 por cento na comparação com janeiro, em dados dessazonalizados.

(Por Camila Moreira; Edição de Patrícia Duarte)

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Reuters) - Os economistas de instituições financeiras reduziram suas projeções para a inflação e para os juros básicos para o final de 2016 e 2017, e confirmaram a perspectiva de que a Selic será mantida em 14,25 por cento esta semana.

Segundo a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, a estimativa para a alta do IPCA no final deste ano caiu pela sétima vez seguida, em 0,1 ponto percentual, a 6,98 por cento.

Ainda assim, segue acima do teto da meta do governo, de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos percentuais.

Para 2017 também houve novo alívio na expectativa, com a mediana mostrando avanço de 5,80 por cento no IPCA, contra 5,93 por cento antes, abaixo do teto da meta, que para o ano que vem também é de 4,5 por cento, porém com tolerância de 1,5 ponto.

As projeções para este Focus foram feitas depois que a Câmara dos Deputados aprovou a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O Senado agora decide se aceita ou não, e Dilma será afastada do cargo se o pedido de impeachment seguir em frente na Casa.

Em abril, o IPCA-15 voltou a acelerar e subiu 0,51 por cento, mas em 12 meses foi a 9,34 por cento, contra 9,95 por cento no mês anterior.

Com a recessão econômica ajudando a abrandar a inflação, a perspectiva para a taxa básica de juros no final deste ano foi a 13,25 por cento, sobre 13,38 por cento ao ano na mediana das projeções do levantamento anterior.

A pesquisa junto a uma centena de economistas mostrou ainda que na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, a expectativa é de que a Selic seja mantida no patamar atual de 14,25 por cento, mesma projeção do Top 5, grupo que mais acerta as projeções.

Em relação a 2017 também houve redução na estimativa para a taxa de juros, 12,00 por cento, contra 12,25 por cento antes. O Top-5 calcula a taxa básica de juros a 13,38 por cento em 2016 e 12,25 por cento no final do ano que vem, sem alterações sobre a semana anterior.

Para a economia este ano, as contas continuaram piorando. A projeção para a contração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 chegou a 3,88 por cento, sobre queda de 3,80 por cento antes. Para 2017, por outro lado, houve melhora, para crescimento de 0,30 por cento, contra 0,20 por cento até então.

Em fevereiro, o BC apontou que a atividade econômica brasileira seguiu no vermelho, com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), recuando 0,29 por cento na comparação com janeiro, em dados dessazonalizados.

(Por Camila Moreira; Edição de Patrícia Duarte)

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